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O trabalho dos enfermeiros: Condicionantes do bem-estar musculosquelético
| datacite.subject.fos | Ciências Médicas::Ciências da Saúde | pt_PT |
| dc.contributor.advisor | Martins, Maria Manuela | |
| dc.contributor.author | Moura, Maria Isabel Rebelo Lopes | |
| dc.date.accessioned | 2019-06-07T10:36:23Z | |
| dc.date.available | 2019-06-07T10:36:23Z | |
| dc.date.issued | 2019 | |
| dc.description.abstract | Os enfermeiros são a classe maioritária do serviço nacional de saúde, sendo que o trabalho que desenvolvem os coloca permanentemente em risco condicionando o seu bem-estar musculoesquelético, como por exemplo, o estilo de vida adotado, o regime alimentar que apresenta ou mesmo os resultantes da sua atividade profissional. Muitos enfermeiros apresentam ainda comportamentos de estilos de vida menos saudáveis, como o sedentarismo, stress, a ausência de relacionamentos interpessoais e comportamentos de riscos que condicionam o seu bem-estar. Deste modo, pretendemos determinar quais as condicionantes específicas que afetam o bem-estar musculoesquelético dos enfermeiros que exercem nos serviços de internamento de um centro hospitalar da região norte do país, identificando a prevalência das queixas musculoesqueléticas e as áreas corporais mais afetadas; analisar os fatores de risco associados ao desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas; relacionar o estilo de vida dos profissionais com a presença de queixas musculoesqueléticas; analisar o bem-estar subjetivo dos enfermeiros e a presença de queixas musculoesqueléticas. O presente estudo é de natureza quantitativo, de carácter descritivo e correlacional. A recolha dos dados foi feita recorrendo a um questionário aos profissionais de enfermagem de um centro hospitalar da região norte e com experiência profissional igual ou superior a 1 ano, recorrendo a uma técnica de amostragem não probabilística por conveniência, com uma amostra de 260 enfermeiros. A maior parte dos enfermeiros (65,1%) apresenta uma prevalência de queixas ao nível do sistema musculoesquelético nos últimos 12 meses, sendo que a coluna lombar é o segmento anatómico mais afetado nestes profissionais. Em média os enfermeiros apresentam uma taxa de absentismo de 28,3 dias, sendo que 25,7% dos enfermeiros apresentaram impedimento de realizar uma atividade normal nos últimos 12 meses. A maior parte dos enfermeiros adota comportamentos de potenciais lesões musculoesqueléticas. Adotam um regime alimentar maioritariamente saudável e relacionam-se com a comunidade envolvente. Contudo, a prática de atividade física e o controlo de stress ficam aquém do que poderá ser entendido como a adoção de um estilo de vida saudável. Os sentimentos negativos estão associados a uma maior intensidade de queixas musculoesqueléticas em todos os segmentos anatómicos. Em síntese podemos observar que os estilos de vida e o bem-estar subjetivo dos enfermeiros afetam o seu bem-estar musculoesquelético. Os riscos individuais não condicionam o seu bem-estar, ao contrário do fator tempo. Em face dos resultados obtidos, sugere-se o desenvolvimento de um programa que sensibilize os enfermeiros a melhorarem o seu estilo de vida, e que incentive a prática da ginástica laboral de forma a minorar as queixas musculoesqueléticas, tendo o enfermeiro especialista um papel primordial na sua execução. | pt_PT |
| dc.identifier.tid | 202249999 | pt_PT |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/28829 | |
| dc.language.iso | por | pt_PT |
| dc.subject | Sistema musculoesquelético | pt_PT |
| dc.subject | Enfermeiros | pt_PT |
| dc.title | O trabalho dos enfermeiros: Condicionantes do bem-estar musculosquelético | pt_PT |
| dc.title.alternative | The work of nurses: Conditioners of musculoskeletic well- being | pt_PT |
| dc.type | master thesis | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
| rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
| thesis.degree.grantor | Escola Superior de Enfermagem do Porto | |
| thesis.degree.name | Mestrado de Enfermagem de Reabilitação | pt_PT |
