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Em exames polissonográficos, estudo retrospetivo da prevalência do bruxismo do sono numa população hospitalar

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Abstract(s)

Introdução: O diagnóstico do bruxismo do sono é realizado com recurso a várias técnicas instrumentais (questionários e exame clínico). Contudo, deve ser diagnosticado de forma definitiva, através do método não instrumental, o gold-standard para o diagnóstico do bruxismo do sono, a polissonografia. Objetivo: Avaliar a prevalência do bruxismo do sono e da arquitetura do sono através da polissonografia. Materiais e métodos: Estudo de carácter epidemiológico de prevalência, qualificado como analítico transversal e retrospetivo. Numa população adulta que recorreu ao Laboratório de Neurofisiologia do Hospital Cuf Descobertas, e que realizaram exames de polissonografia, no período entre o dia 1 de janeiro de 2019 e 31 de janeiro de 2020. O grupo de estudo foi selecionado pelo método de amostragem probabilística, aleatória por conglomerado. Foram recolhidos dados que permitiram a pesquisa e classificação do bruxismo retrospetivamente em exames polissonográficos. As variáveis tais como o tempo total de sono, a eficiência do sono e o índice de bruxismo foram trabalhadas como dados estatísticos com os testes de qui-quadrado, de Mann-Whitney, e de Friedman. Resultados: A prevalência do bruxismo do sono foi de 11,7%, destes, 58% apresentaram bruxismo de baixa frequência e 42% de elevada frequência. Os episódios de bruxismo foram mais frequentes na fase N2 do sono NREM. O tempo total de sono, o índice de microalertas, a eficiência do sono, a latência do sono, a fase N1, a fase N3, o tempo de vigília após o sono, não apresentaram diferenças significativas. Conclusão: A arquitetura do sono não é alterada pela presença do bruxismo do sono. Os episódios de bruxismo ocorrem em maior número na fase N2 do sono NREM.
Introduction: The diagnosis of bruxism is performed with various instrumental techniques (questionnaires and clinical examination). However, it must be definitively diagnosed using the non-instrumental method, the gold-standard for the diagnosis of sleep bruxism, polysomnography. Objective: To evaluate the prevalence of sleep bruxism and sleep architecture through polysomnography. Materials and Methods: Epidemiological study of prevalence, qualified as cross-sectional analytic and retrospective. In an adult population that resorted to the Hospital Cuf Descobertas’s Neurophysiology Laboratory, who underwent polysomnography exams, between January 1, 2019 and January 31, 2020. The study group was selected by the probabilistic sampling method, random cluster. The data collected allowed for research and classification of bruxism retrospectively in the polysomnographic exams. Variables such as total sleep time, sleep efficiency and bruxism index were worked as statistical data with the chi-square, Mann-Whitney and Friedman tests. Results: The prevalence of sleep bruxism was 11,7%, of these, 58% had low-frequency bruxism and 42% had high-frequency bruxism. Bruxism episodes were more frequent in the N2 phase of NREM sleep. Total sleep time, micro-arousal index, sleep efficiency, sleep-latency, N1 phase, N3 phase, wake time after sleep onset, did not show significant differences. Conclusion: Sleep’s architecture is not affected by sleep bruxism. Bruxism episodes occur mainly in phase N2 of NREM sleep.

Description

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz

Keywords

Bruxismo do sono Polissonografia Arquitetura do sono Prevalência

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