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Fisiologia da caquexia
dc.contributor.advisor | Fonseca, Jorge | |
dc.contributor.author | Gonçalves, Catarina Vicente | |
dc.date.accessioned | 2016-04-11T15:21:15Z | |
dc.date.available | 2016-04-11T15:21:15Z | |
dc.date.issued | 2014-11 | |
dc.description | Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz | pt_PT |
dc.description.abstract | A caquexia é uma síndrome de desnutrição multifatorial que se caracteriza por uma perda de peso e perda de massa muscular. Esta síndrome parte de uma doença subjacente e pode estar presente em várias doenças crónicas como por exemplo HIV, doença renal crónica, DPOC, doença hepática crónica, insuficiência cardíaca congénita e cancro. Com este trabalho, pretendeu-se entender a definição de caquexia, o seu mecanismo de ação, fisiopatologia e possíveis tratamentos na caquexia associada ao cancro. A caquexia oncológica é classificada em diferentes fases, (pré-caquexia, caquexia e caquexia refratária) e abrange uma variedade de biomarcadores que podem ser analisados através do plasma, da urina, do tumor e do músculo-esquelético do doente. O desenvolvimento desta síndrome deriva de causas várias, nomeadamente de fatores hormonais, como a produção de leptina, grelina e o neuropéptido y, bem como de fatores metabólicos. A perda de músculo passa tanto pelo aumento de fatores catabólicos como pela diminuição de fatores anabólicos e relacionam-se sobretudo, com a via ubiquitina-proteosoma. No tumor, a produção de citocinas (TNF-α, IL-1, IL-6, IFN-y) também contribui para o desenvolvimento da caquexia. O tratamento da caquexia é bastante complexo. O acetato de megestrol é o tratamento de primeira linha. No entanto, muitos dos tratamentos utilizados estão ainda em estudo como o caso da grelina, inibidores da miostatina e agentes anti-citocinas. Além do tratamento farmacológico, o tratamento não farmacológico como exercício físico é também benéfico no tratamento da caquexia. Assim, propõe-se que a melhor opção para o seu tratamento seja uma terapêutica multimodal. Futuramente, pensa-se na utilização de agonistas b2 (formoterol), antagonistas da melanocortina e de SARM´S, para a prevenção e tratamento da caquexia. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 201096862 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/13100 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Caquexia | pt_PT |
dc.subject | Caquexia oncológica | pt_PT |
dc.subject | Citocinas | pt_PT |
dc.subject | Via da ubiquitina-proteosoma | pt_PT |
dc.subject | Acetato de megestrol | pt_PT |
dc.subject | Tratamento multimodal | pt_PT |
dc.subject | Formotero | pt_PT |
dc.title | Fisiologia da caquexia | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas | pt_PT |