Publication
Alimentação e Hidratação em Fim de Vida em Cuidados Paliativos
dc.contributor.author | Oliveira, Joana | |
dc.date.accessioned | 2025-03-19T19:02:35Z | |
dc.date.available | 2025-03-19T19:02:35Z | |
dc.date.issued | 2025-12-12 | |
dc.description.abstract | A alimentação e hidratação são um tema bastante importante na atualidade, assumindo-se como cuidados básicos, associados a momentos de convívio e prazer. Geralmente, em fim de vida, os doentes podem iniciar quadros de recusa ou intolerância alimentar e, consequentemente uma diminuição da ingestão oral. A falta de consenso relativamente à abordagem da alimentação e hidratação em fim de vida em Cuidados Paliativos pode levar a decisões difíceis e controversas, quer para os profissionais de saúde, quer para os próprios doentes e suas famílias. O objetivo do presente trabalho é mapear a evidência sobre a alimentação e hidratação em fim de vida, em contexto de cuidados paliativos, tendo por base a realização de uma Scoping Review, orientada pela estratégia metodológica do Instituto Joanna Briggs, com pesquisa efetuada nas bases de dados científicas MEDLINE via PUBMED, CINAHL Complete via EBSCOhost, Scielo, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal e DANS-EASY. No total, foram analisados 12 artigos científicos. A alimentação em fim de vida em Cuidados Paliativos é um tema bastante complexo. É possível afirmar que o profissional de saúde deve abordar este tema de forma holística, na medida em que a alimentação e hidratação têm significados não só a nível físico, mas também social e psicológico. A maioria dos autores afirmam que a alimentação e hidratação artificiais na pessoa em fim de vida em Cuidados Paliativos são consideradas medidas invasivas e não adequadas, no entanto, os resultados também demonstram que são fundamentais para a qualidade de vida e o bem-estar estar dos doentes, tendo um significado simbólico, associado a momentos de prazer e lazer, exigindo uma abordagem individual, de acordo com as necessidades e preferência dos doentes e das suas famílias e mediante o contexto clínico. Assim, a alimentação por via oral deve ser privilegiada com algumas medidas implementadas, como a promoção de um momento calmo e acolhedor, controlando sintomas, providenciando a alimentação mais adequada, de acordo com os gostos do doente e oferecendo apoio à família, uma vez que a diminuição da ingestão oral está associada ao declínio do seu ente querido e, consequentemente, à morte. Esta problemática é muito delicada e requer uma abordagem holística, baseada nas preferências, valores e crenças dos doentes, com vista à promoção da qualidade de vida e diminuição do sofrimento do doente e da sua família, promovendo a autonomia e o seu bem estar. É necessário realizar pesquisas futuras relativas a este tema, que visem a orientação da prática clínica com base na melhor evidência. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/57355 | |
dc.language.iso | por | |
dc.peerreviewed | n/a | |
dc.publisher | Escola Superior de Saúde Norte Cruz Vermelha Portuguesa | |
dc.rights.uri | N/A | |
dc.subject | Alimentos | |
dc.subject | Dieta e Nutrição | |
dc.subject | Beber | |
dc.subject | Fim de vida | |
dc.subject | Cuidados paliativos | |
dc.title | Alimentação e Hidratação em Fim de Vida em Cuidados Paliativos | por |
dc.type | other | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.version | http://purl.org/coar/version/c_be7fb7dd8ff6fe43 |