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Para lá da institucionalização: que desafios encaram os jovens no processo de autonomização

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Em Portugal, a exposição de crianças e jovens a situações de risco e perigo é uma temática que tem suscitado grande preocupação ao longo dos últimos anos, seja por parte do sistema judicial, dos interventores sociais ou da população em geral. Pretende-se que esta população seja alvo de políticas de proteção que reduzam ou evitem a exposição a estas problemáticas e as orientem para respostas ajustadas às suas necessidades. Segundo o Relatório Anual de 2018 da Avaliação da Atividade das CPCJ, no âmbito das políticas de proteção na infância e juventude, o acolhimento residencial é a segunda medida de acompanhamento mais aplicada na proteção de crianças e jovens em situação de risco e perigo. Trata-se de uma resposta que se pretende temporária e que visa a preparação dos jovens para a reintegração na sociedade, seja por via da autonomização, seja por via do retorno à família de origem. Durante o período em que as crianças e os jovens se encontram integrados no acolhimento residencial, pretende-se que os técnicos de acompanhamento contribuam para a sua autonomização a nível cognitivo, emocional e funcional, através de um trabalho orientado para a aquisição de um conjunto diversificado de competências pessoais e sociais. Através de uma amostra de bola de neve, fruto de contactos com instituições, associações e através da rede social da investigadora, realizaram-se entrevistas semiestruturadas a jovens que estiveram institucionalizados, de modo a analisar-se as suas experiências durante e após o processo de institucionalização. O trabalho desenvolvido permitiu compreender a diversidade de experiências vividas, desde as dificuldades sentidas durante o acolhimento residencial, as competências adquiridas e os desafios enfrentados após a saída da instituição. Pretende-se que este estudo seja um reforço às boas práticas, através da observação dos sentimentos e visões daquele que vivenciaram esta medida de promoção e proteção, assim como um espaço de apresentação de sugestões para a melhoria das práticas profissionais.
In Portugal, the exposure of children and young people to situations of risk and danger has raised a great concern over the last few years, whether by the judicial system, social interventors, or the population in general. It is intended that this group is the target of protective policies that reduce or avoid exposure to these problems and guide them towards responses tailored to their needs. According to the 2018 Annual Report of the CPCJ Activity Assessment, within the scope of protective policies for children and young people, institutional care is the second most applied measure to protect children and young people at risk. It is intended to be a temporary measure and that aims to prepare young people for reintegration into society, either through autonomy or through returning to the family. During the period in which children and young people are integrated in institutional care, it is expected that the professionals involved contribute to their autonomy at the cognitive, emotional and functional level, through oriented work of a diverse group of personal and social skills. Through a snowball sample, built from contacts with institutions, associations and through the researcher's social network, semi-structured interviews were done with young people who were institutionalized, in order to analyze their experiences during and after the process of institutionalization. The work carried out made it possible to understand the diversity of experiences lived, from the difficulties felt during the institutional care, the skills gained and the challenges faced after leaving the institution. This study is intended to be a reinforcement of good practices, through the observation of the feelings and views of those who experienced this protective measure, as well as a space to suggest improvement of professional practices.

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Processos de autonomização Acolhimento residencial Jovens

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