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Abstract(s)
Enquadramento: A dor crónica secundária tem impacte negativo na qualidade de
vida, gerando incapacidade física e mental. As pessoas estão inadequadamente
preparadas para a sua gestão sendo necessário empoderá-las, de forma a ampliar a
sua capacidade em controlar a saúde, envolver-se nos cuidados e fazer escolhas
informadas, promovendo assim uma gestão eficaz da doença crónica.
Objetivo: Mapear a evidência científica sobre o empowerment da pessoa com dor
crónica secundária em contexto de ambulatório.
Metodologia: Revisão Scoping, realizada de acordo com as orientações propostas
pelo Joanna Briggs Institute: População (Pessoa com dor crónica secundária); Conceito
(Empowerment); Contexto (Ambulatório). Conduziu-se a pesquisa na: MEDLINE (via
PubMed); CINAHL Complete, MEDLINE complete, Cochrane Database of Systematic
Reviews e Mediclatina (via EBSCOhost); SciELO e RCAAP, no período de dezembro de
2023 a abril de 2024. Incluiram-se estudos, sem limite temporal, com adultos com dor
cronica secundária não oncológica, que se relacionassem com o conceito de
empowerment, em ambulatório. Os dados extrairam-se para uma tabela de evidências
alinhada com o objetivo.
Resultados: Foi incluído na revisão 1 estudo, sem revisão por pares e com tamanho
amostral reduzido, arquivado no RCAAP. Da sua análise emergiram quatro áreas
temáticas centrais: gestão da dor; educação para a saúde; redes de apoio e
comportamentos de adesão.
Conclusão: A revisão mostra que o empowerment da pessoa com dor crónica
secundária está pouco estudado, sendo necessário desenvolver estudos primários que
robusteçam o corpo de conhecimentos e a prática baseada na evidência. A gestão da
dor, principalmente a autogestão, são aspetos fundamentais do empowerment e têm
por base o conhecimento adquirido, através da educação para a saúde, na tomada de
decisão informada. As redes de apoio dos serviços de saúde, familiares e sociais,
suportam o empowerment, potenciando a autonomia, autoconfiança e motivação na
adoção de comportamentos de adesão, no que concerne à gestão da dor. No futuro
será interessante apostar no desenvolvimento de programas interdisciplinares de
autogestão da dor crónica secundária, para a promoção do empowerment, com
inclusão de apoio por pares, que englobem educação para a saúde, relacionada com a
dor e seu tratamento.
Description
Keywords
Dor Crônica Empoderamento Assistência Ambulatorial
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Escola Superior de Saúde Norte Cruz Vermelha Portuguesa