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Os abusos perpetuados contra crianças e adolescentes são uma realidade que põe em perigo a sua saúde física e mental, comprometendo, a qualidade de vida e bem-estar quer no presente, quer no futuro, uma vez que deixam sequelas graves e, frequentemente, irreversíveis.
A presente investigação teve como objetivo identificar as práticas, comportamentos, conhecimentos e necessidades formativas dos enfermeiros do ACES Grande Porto VII- Gaia face ao abuso infantil.
Realizou-se um estudo exploratório, descritivo e correlacional, no qual participaram 91 enfermeiros. A colheita de dados foi realizada entre fevereiro e março de 2013, através de um questionário de autopreenchimento.
Os resultados demonstram que os enfermeiros realizam melhores práticas à criança/adolescente vítima de abuso ao nível da intervenção precoce na criança e família de risco. A Promoção do bem-estar e segurança da criança, foi o que contribuiu menos para as boas práticas.
A maioria dos enfermeiros, contactou com crianças/adolescentes vítimas de abuso durante a atividade profissional, e as situações de perigo mais identificadas foram negligência, disfunção parental/familiar, suspeita de abuso sexual e abuso físico. Dos comportamentos passíveis de serem implementados foram o encaminhar para os técnicos de serviço social, médico de família e avaliar/monitorizar os comportamentos da criança. A maioria dos enfermeiros que denunciaram a situação utilizou o relatório descritivo.
Realça-se que a maioria dos enfermeiros referiu desconhecer a existência de documentos identificadores para famílias de risco na sua unidade e do manual de procedimentos para situações de abuso.
A maioria dos enfermeiros não possui formação específica na área do abuso infantil e expressaram muito interesse em obtê-la. Os que demonstraram interesse em fazer formação, selecionaram como conteúdo o diagnóstico do abuso, programa de intervenção familiar e enquadramento legal.
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Maus-tratos infantis Papel do enfermeiro