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Esquizofrenia e Família: olhares diversos sobre a família

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A esquizofrenia sendo uma síndrome heterogénea, afeta a capacidade do doente a diferentes níveis (linguagem; perceção; pensamento…) e caracteriza-se por uma combinação de sinais e sintomas, com deterioração mental e prejuízo no funcionamento social. A família é considerada como a unidade básica de desenvolvimento pessoal e onde se vivenciam experiências fundamentais para a formação da personalidade. Os filhos dos doentes com esquizofrenia têm sido vistos como um grupo de risco no que respeita à sua saúde mental em resultado da exposição à doença do progenitor e/ou do risco genético. Nesta investigação tivemos como objetivo, caracterizar a família dos doentes com esquizofrenia que têm filhos e que mantêm contacto regular com eles, tendo focado os descendentes com idades compreendidas entre os 6-18 anos. É um estudo de natureza quantitativa, descritivo e analítico, constituído por 38 famílias (38 doentes, 25 cônjuges e 50 filhos). Com recurso a instrumentos de avaliação individual e familiar (FACES IV; PFQP; WHOQOL, FRT) e respeito pelas normas éticas. Os elementos da família (doentes, cônjuges e filhos), apresentam algumas dificuldades (socioeconómicos, escolar/ académica, trabalho, acesso aos serviços de saúde e à informação sobre a doença), revelando os progenitores preocupação acrescida na exposição dos seus descendentes ao rótulo da doença mental e em colocar em risco a sua guarda legal. Tanto os doentes como os cônjuges têm uma perceção da sua família, como funcional e a maioria das famílias são caracterizadas como flexíveis e unidas. Apesar de não lhe ser reconhecida uma preocupação acrescida, é uma área sensível aos cuidados de enfermagem de Saúde Mental, podendo o enfermeiro desempenhar papel fundamental no acompanhamento das famílias e no desmontar do estigma da doença mental.
Schizophrenia as a heterogeneous syndrome, affects the patient’s ability in different levels (language, perception, thought) and is characterized by a combination of signs and symptoms, with mental deterioration and impaired social functioning. The family is considered as the basic unit for personal development and where it is lived essential experiences to personality formation. Our aim was to characterize the family of the patient with schizophrenia who have children and who maintain regular contact with them, more focused on descendants aged between 6-18 years, since the children of patients with schizophrenia have been viewed as a risk group regarding their mental health disease resulting from the exposure to parent disease and / or genetic risk. This is a quantitative study, descriptive and analytical, consisting of 38 families (38 patients, 25 spouses and 50 children). With the use of instruments of individual and family assessment (FACES IV; PFQP; WHOQOL, FRT) and respect for ethical standards. The elements of the family (patients, spouses and children), present some difficulties (socioeconomic, educational / academic work, access to health services and information about the disease), showing increased concern in the parents’ exposure to the label of their descendants’ mental illness and jeopardize their legal guardian. Both patients and spouses have a perception of their family as functional and most families are characterized as flexible and united. Although not to be recognized a greater concern, is an sensitive area to nursing mental health care, and the nurse has a key role in monitoring these families and changing mental disease stigma.

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Esquizofrenia Filhos Família Enfermagem

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Escola Superior de Enfermagem do Porto