Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

O estado da arte : antissépticos e desinfetantes usados na prática clínica oral

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
Rebelo_Mafalda_Cruz.pdf1.61 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

Na prática clínica na área da saúde e, em concreto, em Medicina Dentária, não só os profissionais de saúde, como também os doentes submetidos a procedimentos dentários, estão expostos a diversos agentes patogénicos (quer estejam presentes na saliva, no sangue, ou até mesmo nas mãos). Quando existe uma exposição associada à falta de cuidados de higiene ou quando não tenham sido adotadas medidas rigorosas de controlo de infeção, é aumentada a probabilidade do desenvolvimento de doenças. Como forma de evitar o contágio, é recomendada a utilização de meios de proteção, como as luvas, máscaras e viseiras, que vão funcionar como uma segunda barreira à entrada dos microrganismos no organismo. Contudo, estas medidas não são suficientes, sendo necessário que todo o ambiente em torno da prática clínica seja seguro e livre desses microrganismos com potencial poder patogénico. Assim, é essencial que também sejam tomadas medidas de antissepsia, que visam a diminuição ou a eliminação completa dos agentes patogénicos por meio de ação química. Isto é possível através da aplicação de agentes químicos, mais concretamente de antissépticos e desinfetantes, sobre tecidos vivos ou sobre superfícies, respetivamente. De acordo com a constituição, complexidade e o tipo de contacto (associado ao risco de infeção) a que cada instrumento foi ou irá ser sujeito durante a prática clínica, é escolhido o grau de descontaminação necessário. Contudo, a grande maioria dos instrumentos utilizados em Medicina Dentária são submetidos a três etapas de limpeza: limpeza propriamente dita, antissepsia/ desinfeção e esterilização. Ao longo deste trabalho são referidos alguns dos antissépticos e desinfetantes mais utilizados em Medicina Dentária, como a clorhexidina, o álcool, o hipoclorito de sódio, a iodopovidona. São descritas as suas características, mecanismos de ação, eficácia, efeitos adversos e algumas das suas aplicações na prática clínica.
Concerning health, in clinical practice and in this particular case in dentistry, not only health professionals but also patients undergoing dental procedures are exposed to various pathogens (these can be in saliva, blood, or even in the hands). When there is lack of hygiene care or infection strict control measures are not adopted, the likelihood of disease development is increased. As a form of individual protection against infection, the use of protective means such as gloves, masks and visors are recommended. These will block the entrance of microorganisms into the body. However, these measures are not enough and the environment around clinical practice must be free from these potentially pathogenic microorganisms. Antiseptic measures to reduce or eliminate pathogens by chemical action are required. This is achievable through the application of chemical agents, specifically antiseptics and disinfectants on living tissues or surfaces, respectively. In order to choose the degree of decontamination required for each instrument used in the clinical practice, it is considered the constitution, complexity and the infection risk associated within each instrument. Despite that, three stages of cleaning: proper cleaning, antisepsis/disinfection and sterilization are usually applied. Throughout this work, some of the most used antiseptics and disinfectants in dentistry have been described such as chlorhexidine, alcohol, sodium hypochlorite and povidone iodine. Among others, their characteristics, action mechanisms, efficacy, adverse effects and applications in clinical practices were described.

Description

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz

Keywords

Antissepsia Contaminação Eficácia Germicidas

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue

Publisher

CC License