| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 106 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Os contornos do actual cenário internacional conduziram a uma redefinição das ameaças e da sua origem, baseada num enquadramentomoldado pelos elementos: legitimidade, integração e capacidade política.
O moderno conceito de segurança do estado surge cada vez mais associado ao de segurançaindividual, noção frequentemente subvertida entre os regimes autoritários ou pseudo-democráticos fruto de uma falsa
coincidência entre a segurança do estado e da comunidade de cidadãos.
A noção de individual associada aos novos conceitos de segurança acentua a importância de elementos como: os direitos humanos, o acesso
à saúde, à educação e à alimentação. A satisfação de qualquer um dos elementos afigura-se praticamente inexistente entre a maior parte dos
estados africanos, funcionando como factores de desestabilização e de enfraquecimento da coesão nacional.
Numa tentativa de instaurar mecanismos de perpetuação de um dado regime político, muitos governos africanos enveredaram por opções no
domínio da segurança, que conduziram a um reforço dos aparelhos militares, para-militares e forças presidenciais que actuam como verdadeiros
factores de insegurança interna.
O autor considera novas fontes de insegurança como: as guerras civis e as lutas internas pela partilha de poder político ou económico; a afirmação étnica de certos grupos; os movimentos separatistas; as tensões fronteiriças; os exércitos privados; fluxos migratórios e a questão das populações deslocadas.
Partindo destes pressupostos o artigo examina o significado da segurança na África Austral à luz da democratização, do incremento da participação
na democracia; do reforço da integração regional; da necessidade de promoção do desenvolvimento económico e social e dos efeitos da ajuda
internacional.
Description
Keywords
Segurança regional África Austral África Subsariana
