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Abstract(s)
A disfagia é uma doença que constituiu um risco para o doente, pois pode provocar complicações como desnutrição, desidratação, aspiração e em alguns casos a morte. Neste sentido, é uma preocupação para os profissionais de saúde, nomeadamente para os enfermeiros, pois é um dos principais motivos que leva os doentes a recorrerem ao serviço
de urgência. Por outro lado, em contexto de internamento e domicílio estes doentes necessitam da intervenção dos enfermeiros especialistas em reabilitação, para se alimentarem com segurança. Assim, é importante estabelecer um plano de reabilitação individualizado, tendo por base a morbilidade, etiologia, factores sociodemográficos e grau de dependência
do doente.
O doente com disfagia necessita muitas vezes do acompanhamento de um cuidador informal. Neste sentido, para que o programa de reabilitação obtenha ganhos é fulcral que se envolva não só o doente, como também o cuidador informal.
Os objetivos definidos nesta investigação foram compreender as dificuldades de um cuidador informal quando confrontado com um doente com disfagia; perceber qual a
informação que o cuidador Informal possui acerca do doente com disfagia; compreender os sentimentos expressos pelo cuidador Informal.
A metodologia utilizada neste estudo foi qualitativa e o instrumento de recolha de dados utilizado foi a entrevista semi-estruturada, que foi aplicada aos cuidadores informais de doentes com disfagia. Posteriormente à realização das entrevistas procedeu-se à análise de conteúdo. Participaram neste estudo sete cuidadores informais que estavam inscritos num centro de saúde do Norte e que cumpriam os critérios definidos.
Os resultados deste estudo evidenciaram as seguintes categorias: conhecimento
sobre disfagia, estratégias utilizadas na preparação dos alimentos, posicionamento utilizado durante as refeições, sinais de alerta durante a alimentação da pessoa com disfagia, preocupações coma higiene oral, sentimentos expressos face a esta situação, expectativas do cuidador informal face ao futuro, participação do cuidador informal nas atividades sociais, apoio social, constrangimentos pessoais para o cuidador informal e principais fontes de informação dos cuidadores informais.
E concluiu-se que alguns dos cuidadores informais do doente com disfagia têm conhecimento teórico sobre o que é a doença, sobre algumas estratégias e instrumentos que podem facilitar a alimentação do doente e quais os melhores posicionamentos para alimentá-lo.
No entanto, a higiene oral após as refeições do doente com disfagia não é uma preocupação para alguns dos cuidadores informais
Description
Keywords
Disfagia Cuidador informal