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Authors
Abstract(s)
A gestão de ativos de uma organização deve traduzir os objetivos organizacionais que
estão subjacentes às decisões de carácter técnico e financeiro, incluindo os respetivos
planos e medidas táticas, vertidos nos seus planos de atividade.
Muitas organizações tomam decisões isoladas, por reação a acontecimentos, isto é,
cada decisão é tomada e implementada, por vezes por empirismo, sem que seja feita
uma análise sobre o impacto que essa decisão vai ter na organização. Questões
simples, como custos, riscos e desempenho não são tomadas em consideração,
podendo uma decisão que era simples para a solução de um determinado problema
tornar-se uma má decisão para a organização como um todo.
É característico, em muitas organizações, que a gestão de topo tome decisões
estratégicas da organização longe da realidade dos ativos da empresa.
O estudo e acompanhamento do ciclo de vida dos ativos implica abordar temas, tais
como a eficiência energética, a substituição de ativos físicos, designadamente o
momento mais adequado para substituir um determinado equipamento, bem como
desenvolver uma relação relevante entre o seu ciclo de vida e a implementação de
ferramentas inerentes à filosofia Lean.
Neste contexto, os conceitos de Energia e Eficiência Energéticas são, hoje em dia,
bastante utilizados no meio industrial e no meio científico.
Antes de aferir que uma determinada empresa é energeticamente eficiente, é
necessário realizar um levantamento da situação atual da empresa. Posto isto, poderá
ser necessário passar pela implementação de medidas de melhoria de eficiência
energética, bem como decidir qual o investimento a efetuar, e ainda realizar auditorias
energéticas, de forma a avaliar e sua eficiência.
Neste projeto são abordados os ativos físicos em serviço de uma empresa do ramo
da panificação, nos quais a sua substituição prematura ou tardia implica que a
organização tenha perdas financeiras; deste modo, é necessário calcular a melhor
altura para substituir um equipamento, ou seja, aplicar métodos que possam indicar
qual o melhor momento para a sua substituição.
Nesta perspetiva, o tempo de substituição de um ativo físico pode ser avaliado através
de métodos, tais como o da “vida económica”; os modelos que lhe estão subjacentes
são fortemente discutidos ao longo deste projeto, utilizando dados reais da
organização atrás referida, para a sua validação.
Neste relatório de projeto serão abordados três métodos de depreciação de ativos
físicos, nomeadamente: o Método Linear de Depreciação; o Método da Soma dos
Dígitos e o Método Exponencial. Foram também usados métodos para a determinação
do Ciclo Económico de substituição dos ativos físicos, sendo que os mais comuns são
os seguintes: Método da Renda Anual Uniforme (MRAU); Método da Minimização do
Instituto Superior de Engenharia de Coimbra
iii
Custo Médio Total (MCMT); e o Método MCMT com redução do valor presente
(MCMT-RVP).
Os equipamentos usados para este estudo foram os fornos de padaria, com fontes
energéticas diferentes: gás; e eletricidade.
Neste projeto também foi possível implementar e avaliar uma ferramenta Lean, a
metodologia 5S; a implementação deste tipo de ferramentas é uma tarefa que envolve
algum esforço, pois os colaboradores apresentam sempre alguma resistência à
mudança; por esta razão, estes devem ser envolvidos na sua concretização e
motivados a cumprir as diversas regras e tarefas, de forma a sentirem o compromisso
com o sucesso da sua implementação.
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Keywords
LCC Custo do ciclo de vida Eficiência energética Substituição de ativos Lean 5