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Abstract(s)
Nas duas últimas décadas assistimos a um crescimento da popularidade e da procura das Medicinas Complementares e Alternativas (MCA) como uma nova abordagem de saúde, alicerçada num posicionamento mais holístico, natural e defensora de uma intervenção menos invasiva. Este crescimento tem sido acompanhado por uma diversidade da oferta formativa, promovida e dinamizada por reconhecidas instituições de ensino público e privado, bem como do reforço da investigação nesta área. Face ao exposto, a ideia central do presente trabalho, qualitativo e de carácter exploratório, consiste em aferir, através da entrevista em profundidade, os posicionamentos de 12 profissionais de saúde a trabalhar no âmbito da medicina convencional e/ou da medicina não convencional, relativamente ao contributo das MCA na melhoria da saúde e da qualidade de vida das pessoas em geral e das pessoas idosas em particular. Os resultados obtidos foram analisados seguindo os preceitos do modelo interactivo da análise dos dados proposto por Miles e Huberman (1984, cit in Léssard- Hébert, Goyette & Boutin, 1990) e sugerem posicionamentos favoráveis quanto à utilização das MCA. Tais posicionamentos foram justificados à luz do reconhecimento de vantagens das MCA, tais como o alívio da dor, sobretudo crónica, a diminuição de fármacos no tratamento da doença e a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida dos seus utilizadores. Os resultados sublinham ainda a necessidade de refinar o processo de regulamentação em matéria de formação dos profissionais e destacam a ausência de comparticipação dos tratamentos por parte do Estado como uma desvantagem que inibe a realização de um maior número de tratamentos.
Description
Keywords
Medicinas complementares e alternativas Pessoas idosas Qualidade de vida Profissionais de saúde