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Conflitos armados

dc.contributor.authorArena, Maria do Céu Pinto
dc.contributor.authorFreire, Miguel
dc.contributor.authorPereira, Maria de Assunção do Vale
dc.contributor.authorGarrido, Rui
dc.contributor.authorNunes, Afonso Seixas
dc.contributor.authorCruz, Marco
dc.contributor.authorFernandes, Sandra
dc.contributor.authorFreitas, Pedro Miguel
dc.contributor.authorRodríguez-Villasante y Prieto, José Luis
dc.contributor.authorUrbina, Julio Jorge
dc.date.accessioned2022-07-26T10:38:24Z
dc.date.available2022-07-26T10:38:24Z
dc.date.issued2022-04
dc.description.abstractO Estado Islâmico do Iraque e al-Sham (ISIS), conhecido como Estado Islâmico/Daesh, suplantou a Al-Qaeda como a ameaça jihadista mais premente. A ideologia, retórica e objetivos a longo prazo do ISIS são semelhantes e os dois grupos já foram formalmente aliados. Os dois competem, tanto pela liderança, como pela essência do movimento jihadista global. As duas organizações diferem fundamentalmente sobre quem veem como seu principal inimigo e sobre várias questões doutrinárias e estratégicas. O estudo demonstra como a Al-Qaeda e o ISIS têm recorrido cada vez mais a estratégias mistas e “glocais”, combinando a ênfase em conflitos locais e uma atuação cada vez mais global, apesar das divergências e rivalidade que separam estes grupos. A associação entre grupos jihadistas conduziu a uma maior flexibilização e ambiguidade dos objetivos políticos e das suas prioridades estratégicas. A transformação da Al-Qaeda após a destruição da sua base afegã contribuiu para a sua “hibridização” na forma de grupos locais “glocalizados”, combinando objetivos locais e globais. Esta cooperação permitiu conciliar a natureza cada vez mais desterritorializada do jihadismo global com estruturas organizacionais ligadas a territórios específicos.pt_PT
dc.description.abstractO texto pretende responder à questão: o que podem as duas décadas passadas sugerir sobre o futuro próximo da conflitualidade armada, numa lógica das tendências do aparelho militar na aplicação da força, ao nível tático? Para este efeito percorreram-se as operações militares mais marcantes das últimas duas décadas na perspetiva ocidental, analisando com mais de detalhe a Ucrânia (2014-2015), Mossul (2016-17) e Nagorno- -Karabakh (2020). Nestas tendências considera-se que se mantém o foco da aplicação da força no espaço físico, nomeadamente nas cidades, moldado por operações no espaço virtual. Mantém-se a procura de interpostas entidades para a condução da guerra, com o patrocínio de Estados ou alianças em poder e saber. Verifica-se a tendência para acentuar o uso de sistemas de armas autónomos e a integração de sistemas tripulados e não-tripulados. O espaço aéreo está ao alcance de praticamente todos. A tecnologia disponível no mercado permite ser combinada em sistemas de armas capazes de surpreender o adversáriopt_PT
dc.description.abstractA opinião pública é cada vez mais um fator a ter em consideração na tomada de decisões nos conflitos armados. A mobilização da opinião pública não é um fenómeno recente, mas a sua importância para as políticas adotadas pelos Estados assume maior relevância a partir de 1991, na Guerra do Iraque. Procurando ma pear os principais debates sobre a influência da comunicação social na definição das agendas políticas dos Estados, este artigo destaca as principais áreas em que há uma relação estreita entre comunicação social, opinião pública e o processo de decisão no uso da força.pt_PT
dc.description.abstractO artigo desenvolve a natureza das obrigações dos Estados de respeitar as normas do direito internacional humanitário em relação ao futuro emprego de sistemas autónomos de guerra no campo de batalha, seguido de uma análise dos critérios de mens rea para o programador dos sistemas autónomopt_PT
dc.description.abstractA ação externa da Federação Russa ocorre numa escala geográfica alargada, em diferentes domínios e com recursos distintos. Em função dos interesses “em jogo”, Moscovo atribui diferentes prioridades consoante os espaços geográficos, através da aplicação, distintiva, de instrumentos políticos, económicos e militares. O artigo explora o posicionamento russo na conflitualidade mundial e a forma como é tributário da triangulação entre geografia, instrumentos usados e interesses envolvidos. Argumentamos que o posicionamento e a projeção do Kremlin podem ser elucidados tendo em consideração uma matriz geográfica que se divide em três zonas. Para além do (1) “near abroad”, a análise tipifica e analisa o (2) “mid abroad” e o (3) “far abroad”. O país empenha-se política e militarmente de forma distintiva, sendo que a margem de negociação em relação aos diferentes espaços geográficos é proporcional à distância geográfica. Numa altura em que Washington está profundamente empenhado em conter a China na região do Indo-Pacífico, a Rússia procura explorar não só as oportunidades criadas pelo vazio de poder deixado em algumas regiões tradicionalmente mais influenciadas pelas potências ocidentais, mas sobretudo a sua importância estratégica para esta disputa, explorando vantagens de ambos os lados e trazendo para o tabuleiro geopolítico as questões consideradas vitais do “estrangeiro próximo”.pt_PT
dc.description.abstractPartindo de uma análise da doutrina internacional em torno da conceptualização do ciberterrorismo, pretende-se com este artigo aferir se a Lei n.º 52/2003 prevê e pune também esta forma de aparecimento de terrorismo. As inúmeras aceções de ciberterrorismo podem ser reconduzidas a ciberterrorismo em sentido estrito ou ciberterrorismo em sentido amplo. A lei portuguesa, ainda que não tomando uma posição evidente sobre esta distinção, consagra a previsão e punição de ambas as modalidades.pt_PT
dc.description.abstractO maior desafio que apresentam os conflitos armados atuais é o cumprimento das normas do Direito Internacional Humanitário. Existem, no entanto, um conjunto de mecanismos de salvaguarda dos direitos das vítimas. Ao nível nacional este consiste na responsabilidade dos Estados, no direito penal nacional pelos crimes de guerra e a difusão e intervenção das Nações Unidas. O sistema internacional baseia-se no poder de proteção, no mandato do Comité Internacional da Cruz Vermelha, no procedimento de “apuramento” e no processo internacional de crimes de guerra. Um passo decisivo no sistema de eficácia do Direito Internacional Humanitário significou o Estatuto do Tribunal Penal Internacional, com competência para julgar crimes de guerra. Conclui-se que a mera existência das regras do Direito Internacional Humanitário e a possibilidade de processar os responsáveis pelas suas graves violações constituem um passo positivo para um cumprimento aceitável deste sistema normativo.pt_PT
dc.description.abstractA contribuição da Corte Interamericana de Direitos Humanos para a proteção do direito à vida foi decisiva ao proibir as execuções extrajudiciais e restringir o uso arbitrário e excessivo da força por agentes do Estado em situações de violência, sejam elas um conflito armado ou não. Nesses casos, a Corte desenvolveu uma jurisprudência progressiva e integradora através da qual vem definindo um conjunto de limites e condições estritas para o uso da força letal por militares ou policiais em operações destinadas a manter a ordem e a segurança, segurança pública e combate contra atividades criminosas ou movimentos subversivos, com base no respeito aos princípios da legalidade, finalidade legítima, necessidade e proporcionalidade.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.issn0870-757X
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/41458
dc.language.isootherpt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
dc.publisherInstituto da Defesa Nacionalpt_PT
dc.relation.ispartofseriesNação e Defesa;161
dc.relation.publisherversionhttps://www.idn.gov.pt/pt/publicacoes/nacao/Documents/NeD161/NeD161_TextoIntegral.pdfpt_PT
dc.subjectONUpt_PT
dc.subjectNATO (EUA, 1949)pt_PT
dc.subjectUnião Europeia (a partir de 1993)pt_PT
dc.subjectCruz Vermelhapt_PT
dc.subjectTribunal Penal Internacionalpt_PT
dc.subjectAl Qaedapt_PT
dc.subjectConflitos internacionaispt_PT
dc.subjectConflitos armadospt_PT
dc.subjectConflitualidadept_PT
dc.subjectRelações internacionaispt_PT
dc.subjectDireito internacionalpt_PT
dc.subjectDireito internacional humanitáriopt_PT
dc.subjectDireitos humanospt_PT
dc.subjectAspectos jurídicospt_PT
dc.subjectEstado Islâmicopt_PT
dc.subjectComunicação socialpt_PT
dc.subjectOpinião públicapt_PT
dc.subjectTomada de decisãopt_PT
dc.subjectUso da forçapt_PT
dc.subjectTerrorismopt_PT
dc.subjectCiberterrorismopt_PT
dc.subjectCiberespaçopt_PT
dc.subjectInternetpt_PT
dc.subjectEstadospt_PT
dc.subjectResponsabilidadept_PT
dc.subjectSistemas de armaspt_PT
dc.subjectRobóticapt_PT
dc.subjectInteligência artificialpt_PT
dc.subjectCombatept_PT
dc.subjectCrimes de Guerrapt_PT
dc.subjectVítimas de guerrapt_PT
dc.subjectOcidentept_PT
dc.subjectRússiapt_PT
dc.subjectEUApt_PT
dc.titleConflitos armadospt_PT
dc.title.alternativeDuas versões da Jihad? : análise do pensamento, objetivos e estratégia do Daesh e da Al-Qaedapt_PT
dc.title.alternativeDuas décadas passadas : olhar o futuro próximo da conflitualidade armadapt_PT
dc.title.alternativeA guerra travada na comunicação social : a influência da opinião pública na tomada de decisões relativas ao uso da forçapt_PT
dc.title.alternativeAutonomous weapons systems and deploying states. Making designers and programmers accountablept_PT
dc.title.alternativeCiberterrorismo e a lei de combate ao terrorismopt_PT
dc.title.alternativeEl sistema de eficacia del derecho internacional humanitario. Especial referencia a la Corte Penal Internacionalpt_PT
dc.title.alternativeEjecuciones extrajudiciales y uso arbitrario de la fuerza letal : un enfoque desde el sistema interamericanopt_PT
dc.title.alternativeA Rússia na conflitualidade internacional : uma matriz geográficapt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt_PT
oaire.citation.titleNação e Defesapt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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