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Abstract(s)
A crescente pressão social por justiça de género tem levado as empresas a reposicionarem os seus discursos e práticas, especialmente no ambiente digital. Neste contexto, o marketing digital surge como um instrumento poderoso de transformação simbólica e cultural, capaz de amplificar narrativas de empoderamento feminino, mas também de reproduzir desigualdades, quando utilizado de forma superficial ou oportunista.
Este trabalho propõe uma análise crítica da forma como as principais empresas globais comunicam os seus compromissos com a igualdade de género nos seus websites institucionais. Para isso, são analisadas 30 empresas com melhor desempenho no ranking Equileap 2024, observando-se a presença (ou ausência) de elementos como representatividade autêntica, liderança feminina, interseccionalidade, coerência discursiva, produção de conteúdo com valor emocional e participação ativa das mulheres na criação das mensagens.
Partindo da premissa de que o empoderamento feminino exige mais do que presença simbólica, esta investigação procura identificar não só boas práticas de comunicação inclusiva, mas também evidenciar os limites e contradições que persistem no espaço digital corporativo.
O objetivo é compreender como o marketing pode contribuir para uma cultura organizacional mais justa, ética e transformadora.
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Keywords
Empoderamento feminino Marketing digital Igualdade de género Interseccionalidade Femvertising Representatividade