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Abstract(s)
As células estaminais pluripotentes, isto é, as células estaminais embrionárias e as células estaminais pluripotentes induzidas (iPSCs) têm como propriedades principais e distintivas as capacidades de se autorrenovarem e diferenciarem em diferentes tipos celulares. Ao longo do tempo as células estaminais embrionárias revelaram possuir as qualidades exigidas para fins de investigação científica e para a área da medicina, no entanto, ao contrário das iPSCs, suscitam sérias questões éticas que limitam a sua
aplicação na prática clínica.
A descoberta das iPSCs trouxe a possibilidade de converter células diferenciadas em células estaminais multipotentes com a capacidade de dar origem a todos os tipos celulares através de técnicas de reprogramação celular. Existem variadas aplicações onde estas células podem incidir, incluindo nos modelos de doença in vitro para o estudo dos mecanismos de doenças, para a pesquisa e descoberta de fármacos e na medicina regenerativa. As iPSCs constituem uma grande promessa na medicina regenerativa, sobretudo ao nível da terapia celular de substituição. No entanto ainda não são totalmente compreendidos os mecanismos subjacentes a esta aplicação e ainda existem bastantes riscos associados que ainda não são suficientemente controlados para evitar reações indesejadas.
Neste trabalho é feita uma revisão sobre as áreas de aplicação desta tecnologia, incidindo sobretudo na medicina regenerativa e no estado atual da sua aplicação na prática clínica, bem como os aspetos que existem a melhorar para que esta constitua uma terapia celular segura e eficaz num futuro próximo.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Células estaminais Células estaminais pluripotentes induzidas Medicina regenerativa Terapia celular