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Pesquisa de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) em farmácias comunitárias da região de Lisboa: uma possível via de transmissão na comunidade?

dc.contributor.advisorSilva, Patrícia Cavaco
dc.contributor.authorCastanheira, Vanessa Ramos
dc.date.accessioned2017-01-18T11:14:09Z
dc.date.available2017-11-30T01:30:11Z
dc.date.issued2016-11
dc.descriptionDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Monizpt_PT
dc.description.abstractEnquadramento: Nos últimos anos tem-se observado um aumento significativo de infeções por bactérias multirresistentes tornando-se um grave problema de saúde à escala mundial. Objetivos: Este estudo foi realizado no âmbito da unidade curricular Estágio tendo como objetivos: 1) estudar a prevalência de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) numa amostra de farmácias comunitárias dos concelhos de Cascais e Oeiras; 2) avaliar possíveis fatores favorecedores de contaminação das farmácias por MRSA; e 3) indicar medidas de limpeza/desinfeção a serem aplicadas para controlo da disseminação desta bactéria. Métodos: Para a pesquisa de MRSA foram recolhidas 300 amostras, entre Maio e Julho de 2016, provenientes de balcões de atendimento de farmácias comunitárias. Como métodos de identificação foram utilizados o método de deteção de MRSA com agar cromogénico – teste rápido de rastreio, com confirmação pelo teste de screening em gelose de Mueller-Hinton com oxacilina. Resultados: Nas 50 farmácias em estudo, 30% apresentaram, pelo menos, um resultado positivo para a presença de MRSA nos balcões de atendimento. Em relação aos possíveis fatores associados, observou-se que: 1) 42,9% das farmácias que estavam próximas a unidades com internamento (UI) estavam contaminadas por MRSA; 2) farmácias com uma maior afluência apresentaram valores ligeiramente mais elevados de contaminação (45,5%); 3) farmácias que não realizam a limpeza/desinfeção diariamente, apresentaram 40% de contaminação por MRSA, e 4) a contratação de empresas especializadas de limpeza está relacionada com uma menor contaminação por MRSA, indicando que as empresas asseguram uma limpeza mais eficaz e profissional (9,1%). Conclusão: Nos últimos tempos, a prevalência de MRSA tem vindo a diminuir; no entanto, de acordo com o ECDC, Portugal continua a ser um dos países com maior taxa de prevalência de MRSA na Europa, sendo importante realizar-se uma monitorização e identificação destas estirpes a nível hospitalar e na comunidade. As farmácias como importantes unidades de saúde, podem ser uma potencial fonte de contaminação de MRSA. É importante que a sua limpeza seja eficaz de modo a controlar possíveis fontes de infeção, e reduzir a propagação de bactérias multirresistentes entre os doentes que a elas recorrem diariamente.pt_PT
dc.identifier.tid201458594pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/17574
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectMRSApt_PT
dc.subjectFarmáciapt_PT
dc.subjectContaminaçãopt_PT
dc.subjectTransmissãopt_PT
dc.titlePesquisa de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) em farmácias comunitárias da região de Lisboa: uma possível via de transmissão na comunidade?pt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Ciências Farmacêuticaspt_PT

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