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Abstract(s)
O artigo equaciona as implicações sobre o
futuro debate da Europa decorrentes das
consequências da guerra da Bósnia e do
Kosovo, que vieram acentuar a necessidade
de um novo perfil das missões de segurança e
defesa assumidas pelos Estados e pelas
organizações internacionais. Os recentes acontecimentos
do 11 de Setembro vieram produzir
um “efeito de proximidade” ampliados
pela globalização comunicacional com
consequências directas sobre a noção de
ameaça global e de projecção multifuncional
dos riscos que se deparam hoje aos actores
internacionais.
A esta situação acresce as implicações do
acesso directo à informação por parte da
opinião pública e as consequências no que
respeita à mobilização pública dos apoios ao
envolvimento de forças nacionais em cenários
de conflito inteiramente novos. A natureza
transnacional das ameaças, incapacidade de
as sociedades democráticas accionarem
mecanismos de segurança capazes de as conter
e a re-prioritização das agendas de segurança
dos estados e organizações vieram re-posicionar
os conteúdos da agenda de segurança
global e a necessidade de eficácia de uma
resposta global.
Description
Keywords
Segurança internacional Direito de ingerência Tratado de Nice (2003) Conflitos Ameaças Terrorismo Globalização Novas tecnologias Política social PECSD Pós-guerra fria NATO (EUA, 1949) UE (a partir de 1993) EUA