A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O PROCESSO EDUCATIVO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADE ESPECIAL: PARALISIA CEREBRAL

Silva, Zenilde Marly

http://hdl.handle.net/10400.26/37447

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Authors

Silva, Zenilde Marly

Advisor(s)

Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira

Abstract(s)

É comum na atualidade a discussão entre profissionais da educação sobre o tema inclusão escola. Aos poucos os alunos, público da Educação Especial iam chegando as escolas comuns, e os docentes não sabiam como trabalhar com essa diversidade que a pouco não estava no contexto da escola. A preocupação era como fazer para diminuir as barreiras impostas pela deficiência, como desenvolver práticas pedagógicas para o aluno que não aprende da mesma forma que os demais. As pessoas com deficiência estão cada vez mais ocupando seus espaços, sejam eles educacionais ou sociais. Assim, o presente trabalho teve como objetivo conhecer o processo de inclusão dos alunos com NEE, com Paralisia Cerebral, encontra em seu processo de escolarização. No que se refere aos alunos com deficiência, serão evidenciados os alunos que apresentam deficiência física com diagnóstico clínico de paralisia cerebral. Foi possível concluir que, o processo de avaliação é de extrema relevância para identificar as demandas funcionais do aluno com Paralisia Cerebral e que os recursos de tecnologia assistiva, representam um meio para proporcionar maior independência e autonomia do aluno na escola e, assim, promover e garantir o acesso do aluno aos conteúdos escolares. A metodologia utilizada baseou-se em uma pesquisa qualitativa e de campo com realização de entrevistas com profissionais do CAAEJ, professoras das salas de recursos AEE, professores de uma escola pública municipal de Jaguarari-Bahia, que têm incluído em suas salas, regulares, alunos com paralisia cerebral. Os resultados mostraram que a maioria dos professores entrevistados compreende que a inclusão é possível de acontecer, reconhecem ainda que não estão preparados para ensinar essas crianças, pois carece de preparação profissional adequada e faltam profissionais de apoio. Os depoimentos apontam a ausência de formação adequada para atender os alunos com deficiência, falta experiência para compreender o processo de aprendizagem e que as mudanças acontecem no tempo de cada um. Contudo, é preciso querer mudar a realidade que está posta para depois cobrar dos responsáveis condições melhores de trabalho. Dessa forma, o docente estará contribuindo de forma eficaz para uma educação inclusiva de qualidade.