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Abstract(s)
A presente dissertação analisa o impacto da liderança tóxica e da cultura organizacional de regras sobre o silêncio organizacional, considerando o papel do capital psicológico. O principal objetivo foi avaliar de que forma diferentes combinações de liderança tóxica (alta/baixa) e cultura de regras (alta/baixa) influenciam as manifestações de silêncio organizacional, bem como o possível efeito moderador do capital psicológico. A amostra foi composta por 200 trabalhadores de diversas organizações em Portugal, com idades entre 18 e 61 anos, divididos por quatro cenários experimentais. Foram aplicados dois instrumentos: a Compound PsyCap Scale (CPC-12), para medir o capital psicológico, e o Four Forms of Employee Silence, para
avaliar diferentes tipos de silêncio organizacional (aquiescente, quiescente, oportunista e prosocial). Os procedimentos incluíram a apresentação de cenários manipulados com diferentes níveis de liderança tóxica e cultura de regras, seguida do preenchimento de questionários online. Os resultados revelaram diferenças estatisticamente significativas nos níveis de silêncio organizacional conforme o cenário, sendo mais elevados na combinação de liderança tóxica alta e cultura de regras alta. Observou-se uma correlação negativa entre o capital psicológico e todas as formas de silêncio organizacional. Contudo, as análises de moderação não demonstraram efeitos significativos do capital psicológico ou da cultura de regras na relação entre liderança tóxica e silêncio organizacional. Estes dados reforçam a importância de práticas de liderança saudáveis e culturas organizacionais abertas para mitigar o silêncio organizacional.
