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Trabalho emocional na realidade do sobrevivente oncológico :

dc.contributor.advisorManso, Francisca
dc.contributor.authorCarrola, Catarina Isabel dos Santos
dc.date.accessioned2018-02-06T12:33:15Z
dc.date.available2018-02-06T12:33:15Z
dc.date.issued2017
dc.description.abstractO processo de saúde-doença é frequentemente pautado por respostas emocionais intensas e que exigem do enfermeiro a gestão partilhada da emocionalidade experienciada. No presente relatório, propõe escrutinar-se a temática do trabalho emocional no sobrevivente de cancro, perspetivada em torno de três domínios: avaliação da saúde mental, psicologia positiva e psico-oncologia. Visando a aquisição de competências na área de especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, foram desenvolvidas intervenções em três contextos onde vulnerabilidade emocional dos clientes é indelével: Serviço de Internamento de Psiquiatria, Hospital de Dia de Psiquiatria e Consulta Externa de Reabilitação Oncológica. Perseguindo a lógica construtivista, procurou recorrer-se à metodologia de resolução de problemas em situação real, sustentar-se o trabalho emocional na teoria do Cuidado Humano de Watson e no Modelo Conceptual de Sistemas de Neuman e, paralelamente firmar-se a aprendizagem na reflexividade. Complementarmente, para a obtenção de competências de mestrado foi efetuado o desenho de um estudo investigativo que visou explorar o significado pessoal atribuído à experiência de cancro e averiguar a influência desta perceção nas respostas emocionais e na adaptação ao processo de doença. Em concreto, pretendeu analisar-se a experiência de distress, o ajustamento psicológico e a aferição de estados psicopatológicos, no sobrevivente oncológico. O estudo efetuado foi de pendor exploratório descritivo de natureza quantitativa, foi encetado entre os meses de julho e setembro de 2015 e implicou a seleção de uma amostra não probabilística intencional constituída por cinquenta adultos em remissão. A obtenção dos dados pressupôs a aplicação de um questionário sociodemográfico e clínico e de três instrumentos de autoavaliação: Termómetro Emocional (adaptado), Escala de Dificuldades de Regulação Emocional e Inventário de Saúde Mental. Numa perspetiva crítica e interpretativa, foi possível identificar respostas emocionais consideradas disruptivas compatíveis com a exibição de distress significativo em pouco mais de um terço dos participantes, decorrentes do impacto do cancro e dos efeitos colaterais dos tratamentos. Ficou ainda documentado existir uma correlação entre o sofrimento emocional, a desregulação emocional e menores índices de saúde mental. Deste resultado, sobressai a pertinência do investimento na promoção do bem-estar psíquico e aquisição de estratégias de coping adaptativas providenciado por peritos.pt_PT
dc.identifier.tid201829533
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/21049
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectEnfermagem psiquiátricapt_PT
dc.subjectCuidados de enfermagempt_PT
dc.subjectAssistência integral à saúdept_PT
dc.subjectAjustamento emocionalpt_PT
dc.subjectSaúde mentalpt_PT
dc.titleTrabalho emocional na realidade do sobrevivente oncológico :pt_PT
dc.title.alternativedo distress à autorregulação emocionalpt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatriapt_PT

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