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Controlo da dispneia das pessoas com doença oncológica em fim de vida em contexto hospitalar

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Abstract(s)

A pessoa em fim de vida com doença oncológica vivência uma panóplia de sintomas. À medida que a doença progride, os sintomas agravam-se levando a uma falta do seu controlo que leva as pessoas doentes a recorrerem ao hospital para alívio do sofrimento e procura de conforto, tal como K. Kolcaba refere. Estes doentes ficam em serviços de internamento de todo o tipo, médico-cirúrgico como aquele onde trabalho. Para identificar as dificuldades da equipa de enfermagem em avaliar, intervir e reavaliar os sintomas destas pessoas foi feita uma sondagem de opinião, com 100% de respostas, que identificou ser a dispneia. Este resultado foi confirmado pela revisão narrativa da literatura orientada pela questão: “quais as intervenções de enfermagem para o controlo da dispneia à pessoa com doença oncológica em fim de vida?”. Para melhorar os cuidados a estas pessoas através da promoção do seu conforto e capacitação da equipa identificou-se a evidência sobre as intervenções de enfermagem às pessoas com dispneia em fim de vida por doença oncológica. Os cuidados destas pessoas em fim de vida realizados, numa UCP, numa EIHSCP e num serviço de internamento hospitalar foram orientados por um “Instrumento de controlo da dispneia”, entretanto elaborado, que tinha anexado escalas de autoavaliação da dispneia (EN, EVA, Borg modificada, ESAS) e uma escala de heteroavaliação, a Respiratory Distress Observation Scale (RDOS) para situações que não permitissem a autoavaliação. O conforto foi avaliado por 5 perguntas extraídas da versão portuguesa do General Confort Questionnaire. Foi ainda elaborada uma “Norma de orientação técnica” e um “Algoritmo para controlo da dispneia da pessoa com dispneia em fim de vida” para além de um Ciclo de Gibbs. Da intervenção junto da equipa de enfermagem do serviço constaram, 2 ações de formação e vários atos de supervisão clínica de pares sobre cuidados prestados às pessoas internadas, e às quais também prestei cuidados. Alguns ganhos no conhecimento da equipa foram identificados, como a melhor capacidade crítica para analisar a adequada terapêutica, uma maior uma segurança e credibilidade da tomada de decisão, uma maior capacidade de comunicar com a equipa médica para prescrever opióides e usarem mais via subcutânea e mais integração de intervenções autónomas nos planos de cuidados, para além de validarem estas intervenções com pelo menos uma das várias questões que identificam o conforto da pessoa como resultado.

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Enfermagem oncológica Fim-de-vida Dispneia Conforto do paciente

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