| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 25.22 MB | Adobe PDF |
Authors
Abstract(s)
This dissertation explores how visual rhetoric shapes public
perception and challenges LGBTQ+ marginalisation by
functioning as a tool of resistance, identity affirmation, and
social transformation. In contexts where speech is censored or
unsafe images become vital advocacy instruments. Drawing
from semiotics, queer theory, rhetoric, and media studies, the
research argues that visuals do not simply reflect social reality
but actively construct it through symbolic power, emotional
resonance, and ideological framing. Through historical and
contemporary examples — from protest symbols to viral
digital content — the study shows how visual activism
generates solidarity, provokes empathy, and contests
dominant narratives while exposing the instability and
contested nature of visual meaning. Audience responses
gathered through a qualitative survey demonstrate that
interpretation, not representation alone, determines impact,
shaped by platform logics and sociocultural context.
LGBTQ+ viewers often experience activist imagery as
validating and empowering, while non-LGBTQ+ reactions
range from solidarity to resistance, highlighting the need for
visual literacy and strategic framing. Ultimately, the
dissertation positions visual culture as a central arena of
political struggle, where inclusivity, accountability, and
critical engagement are essential. Images do not merely
accompany activism — they constitute it, offering a powerful
language for justice, visibility, and cultural change in an
increasingly algorithmic and polarised media landscape.
Esta dissertação explora de que forma a retórica visual molda a perceção pública e desafia a marginalização das pessoas LGBTQ+, funcionando como uma ferramenta de resistência, afirmação identitária e transformação social. Em contextos onde a liberdade de expressão é censurada ou insegura as imagens tornam-se instrumentos vitais de advocacia. Recorrendo à semiótica, à teoria queer, à retórica e aos estudos dos media, a investigação defende que os visuais não refletem simplesmente a realidade social, mas constroem-na ativamente através do poder simbólico, da ressonância emocional e da estruturação ideológica. Através de exemplos históricos e contemporâneos — desde símbolos de protesto até conteúdos digitais virais — o estudo demonstra como o ativismo visual gera solidariedade, provoca empatia e contesta narrativas dominantes, ao mesmo tempo que expõe a instabilidade e a natureza contestada do significado visual. As respostas do público, recolhidas através de um inquérito qualitativo, revelam que é a interpretação — e não apenas a representação — que determina o impacto, sendo esta moldada pelas lógicas das plataformas e pelo contexto sociocultural. Espectadores LGBTQ+ tendem a experienciar as imagens ativistas como validadoras e empoderadoras, enquanto as reações de pessoas não LGBTQ+ variam entre a solidariedade e a resistência, salientando a necessidade de literacia visual e de uma estruturação estratégica. Em última análise, a dissertação posiciona a cultura visual como um espaço central de luta política, onde a inclusão, a responsabilidade e o envolvimento crítico são essenciais. As imagens não acompanham simplesmente o ativismo — constituem-no, oferecendo uma linguagem poderosa para a justiça, a visibilidade e a mudança cultural num panorama mediático cada vez mais algorítmico e polarizado.
Esta dissertação explora de que forma a retórica visual molda a perceção pública e desafia a marginalização das pessoas LGBTQ+, funcionando como uma ferramenta de resistência, afirmação identitária e transformação social. Em contextos onde a liberdade de expressão é censurada ou insegura as imagens tornam-se instrumentos vitais de advocacia. Recorrendo à semiótica, à teoria queer, à retórica e aos estudos dos media, a investigação defende que os visuais não refletem simplesmente a realidade social, mas constroem-na ativamente através do poder simbólico, da ressonância emocional e da estruturação ideológica. Através de exemplos históricos e contemporâneos — desde símbolos de protesto até conteúdos digitais virais — o estudo demonstra como o ativismo visual gera solidariedade, provoca empatia e contesta narrativas dominantes, ao mesmo tempo que expõe a instabilidade e a natureza contestada do significado visual. As respostas do público, recolhidas através de um inquérito qualitativo, revelam que é a interpretação — e não apenas a representação — que determina o impacto, sendo esta moldada pelas lógicas das plataformas e pelo contexto sociocultural. Espectadores LGBTQ+ tendem a experienciar as imagens ativistas como validadoras e empoderadoras, enquanto as reações de pessoas não LGBTQ+ variam entre a solidariedade e a resistência, salientando a necessidade de literacia visual e de uma estruturação estratégica. Em última análise, a dissertação posiciona a cultura visual como um espaço central de luta política, onde a inclusão, a responsabilidade e o envolvimento crítico são essenciais. As imagens não acompanham simplesmente o ativismo — constituem-no, oferecendo uma linguagem poderosa para a justiça, a visibilidade e a mudança cultural num panorama mediático cada vez mais algorítmico e polarizado.
Description
Keywords
Intersectionality Narrative strategies Queer visibility Visual activism Visual culture and identity
