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Esclerose múltipla : implicações na saúde oral

dc.contributor.advisorFeliz, José Manuel
dc.contributor.authorCosta, Maria Margarida Marques Pereira Oliveira
dc.date.accessioned2024-01-11T10:21:28Z
dc.date.available2024-01-11T10:21:28Z
dc.date.issued2023-11-25
dc.descriptionDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Monizpt_PT
dc.description.abstractA Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crónica, inflamatória, desmielinizante e neurodegenerativa do sistema nervoso central. A sua etiologia é desconhecida, no entanto pensa-se que resulta de uma interação complexa entre fatores genéticos e ambientais, como a diminuição da ingestão ou síntese de vitamina D, diminuição da exposição ao sol e tabagismo. Estudos recentes apontam também para um papel pela infeção pelo vírus Epstein-Barr na patogénese da EM. Nos países ocidentais, a EM é a causa não traumática de incapacidade mais frequente no adulto jovem. Desta forma tem uma enorme relevância social, uma vez que interfere em várias vertentes da vida do doente, nomeadamente no aspeto profissional, na vida familiar e na atividade social. As suas manifestações clínicas caracterizam-se por sintomas físicos e cognitivos que variam de indivíduo para indivíduo. Estes incluem: fadiga, alterações sensoriais, alterações visuais, alterações motoras, sensitivas e do equilíbrio, fraqueza muscular, espasticidade, ataxia, nevralgia do trigémio, disartria, disfagia e depressão. Portadores desta doença experienciam períodos de remissão e recorrência da sintomatologia. Três das mais frequentes manifestações orofaciais são a nevralgia do trigémio, neuropatia sensorial do trigémio e paralisia facial. O tratamento da EM baseia-se na reversão da sintomatologia e no atraso da progressão da doença pela administração de fármacos como imunossupressores, imunomodeladores e anticolinérgicos que têm efeitos secundários na cavidade oral como: xerostomia, disfagia e infeções oportunistas (Candidíase). No doente portador de EM a depressão, incapacidade física progressiva e deterioração geral da saúde, têm um papel importante na pobre higiene oral e maior risco de doença periodontal. O médico dentista deve ser capaz de reconhecer os sinais e sintomas da EM, assim como os efeitos e possíveis interações da terapêutica farmacológica de modo a planear a sua intervenção e/ou referenciar o doente a um especialista na área.pt_PT
dc.description.abstractMultiple Sclerosis (MS) is a chronic, inflammatory, demyelinating, and neurodegenerative disease of the central nervous system. Its etiology is unknown, but it is believed to result from a complex interplay of genetic and environmental factors, such as reduced vitamin D intake or synthesis, decreased sun exposure, and smoking. Recent studies also suggest a role for Epstein-Barr virus infection in the pathogenesis of MS. In Western countries, MS is the most common non-traumatic cause of disability in young adults. Therefore, it has significant social relevance as it interferes with various aspects of a patient's life, including their professional life, family life, and social activities. Clinical manifestations of MS are characterized by physical and cognitive symptoms that vary from individual to individual. These include fatigue, sensory alterations, visual changes, motor and sensory impairments, balance disturbances, muscle weakness, spasticity, ataxia, trigeminal neuralgia, dysarthria, dysphagia, and depression. Patients with this disease experience periods of symptom remission and recurrence. Three of the most common orofacial manifestations are trigeminal neuralgia, trigeminal sensory neuropathy, and facial paralysis. The treatment of MS is based on symptom reversal and disease progression delay through the administration of drugs such as immunosuppressants and anticholinergics, which have side effects in the oral cavity, such as xerostomia, dysphagia, and opportunistic infections (Candidiasis). In MS patients, depression, progressive physical disability, and overall health deterioration play a significant role in poor oral hygiene and an increased risk of periodontal disease. The dentist should be able to recognize the signs and symptoms of MS, as well as the effects and potential interactions of pharmacological treatment in order to plan their intervention and/or refer the patient to a specialist in the field.pt_PT
dc.identifier.tid203431901pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/48829
dc.language.isoporpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectEsclerose múltiplapt_PT
dc.subjectManifestações orofaciaispt_PT
dc.subjectSaúde oralpt_PT
dc.subjectTratamento dentáriopt_PT
dc.titleEsclerose múltipla : implicações na saúde oralpt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicina Dentáriapt_PT

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