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Instrumentos de medida utilizados na avaliação da DPOC

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O Fisioterapeuta na sua intervenção a nível Comunitário, deverá estar consciencializado da sua responsabilidade acrescida, na relação com os seus utentes em todos os estadios da sua intervenção. Tal só será possível através de uma avaliação cuidada, precisa e contínua do estado de cada utente. São vários os autores que enfatizam a importância das medições e a necessidade de utilização de instrumentos de medida no processo de tomada de decisões do Fisioterapeuta. Contudo é preciso perceber se esta avaliação é realizada, se existem os instrumentos necessários e se é considerada como necessária não só pelos Fisioterapeutas, mas também pelos utentes. Assim, foi realizado um estudo no qual se escolheu uma das áreas de intervenção do Fisioterapeuta, a área Cárdio-Respiratória e em particular a patologia DPOC. O objectivo deste estudo consistiu em proceder a um levantamento sobre os instrumentos de medida utilizados pelos Fisioterapeutas Portugueses, no processo de avaliação de pacientes com DPOC. Desta forma, foi elaborado um questionário de modo a permitir a obtenção das informações necessárias, tendo sido posteriormente distribuída à amostra em estudo constituída por 98 Fisioterapeutas Portugueses que tratem ou trataram pacientes com DPOC na prática privada ou hospitalar. Após a recolha deste questionário, foi possível verificar que a maioria dos Fisioterapeutas inquiridos (67%) não utilizam instrumentos de medida no processo de avaliação destes pacientes, sendo identificadas como maiores causas: a escassez de tempo (28,6%) e a inexistência desses instrumentos no local de trabalho (15,3%). De acordo com os resultados os instrumentos mais utilizados são; o estetoscópio (15,3%), o espirometro (14,3%), os questionários (12,2%) e a gasimetria (12,2%). Os Fisioterapeutas que se mostram confiantes da sua capacidade para avaliar doentes e planear tratamentos, devem justificar a sua intervenção de modo a poderem reclamar eficácia para sua prática, e tal como demonstra o estudo torna-se irónico que não demonstrem maior preocupação com os instrumentos que suportam a sua prática.

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