Qualidade de vida dos idosos institucionalizados: estudo de caso numa IPSS do concelho de Ansião

Lopes, Catarina Mendes

http://hdl.handle.net/10400.26/49410

Use this identifier to reference this record.

Name:	Description:	Size:	Format:
CATARINA_LOPES.pdf		967.61 KB	Adobe PDF	Download

Send Feedback

Authors

Lopes, Catarina Mendes

Advisor(s)

Neves, Paula Maria Mendes da Costa, 1961-

Abstract(s)

A temática deste trabalho recai sobre a qualidade de vida dos idosos institucionalizados. O envelhecimento da população, consequente da diminuição da taxa de natalidade e do aumento da esperança média de vida, torna importante refletir e repensar estratégias de forma a possibilitar aos idosos melhores condições de vida. A institucionalização está cada vez mais presente na vida dos idosos, devido às alterações da estrutura social, nomeadamente à entrada da mulher no mercado de trabalho, uma vez que a mulher era a figura principal no que tocava aos cuidados, assim os idosos veem-se obrigados abandonar o seu lar e irem para uma instituição. A entrada do idoso numa instituição representa uma perda de autonomia muito grande e por isso a qualidade de vida é afetada em termos de capacidade física, funcional, relações sociais, ambientais e espirituais. O objetivo principal deste estudo é analisar a qualidade de vida dos idosos institucionalizados e para isso foi realizado um estudo-caso numa instituição de apoio ao idoso no concelho de Ansião. A metodologia que teve por base este estudo foi de natureza qualitativa, com a realização de entrevistas semiestruturadas aos idosos institucionalizados sobre a qualidade de vida. O guião da entrevista foi baseado no questionário da OMS “WHOQOL-100” que é o mais completo e abrange os diferentes domínios da qualidade de vida. Os resultados indicam que o domínio psicológico e o domínio físico são os domínios que afetam a qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Sentimentos e emoções negativas, dormir mal ou estar sujeito a medicação para dormir, autonomia nas tomadas de decisão, o estado de saúde e afastamento da sua família são fatores de risco para a qualidade de vida. A institucionalização não provoca solidão nestes participantes e nesse sentido não afeta a qualidade de vida. Por último, identificou-se o domínio social e o domínio religioso como os domínios mais importantes para aumentar a qualidade de vida destes participantes.