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Sintomatologia depressiva do jovem adulto num contexto de um serviço de intervenção intensiva psiquiátrico

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Tem-se vindo a verificar que a depressão no jovem adulto é hoje em dia cada vez mais frequente, sendo necessário uma melhor identificação e um maior conhecimento acerca desta realidade. Muitas pessoas com sintomatologia depressiva acreditam que os sintomas causados pela depressão não são reais, não reconhecendo que possuem um problema. Identificar a depressão é fundamental para se fazer o tratamento apropriado. Torna-se assim fundamental estimar a prevalência da sintomatologia depressiva nos jovens adultos, caracterizá-la e identificar as intervenções a desenvolver nesta população. Os enfermeiros devem estar preparados para qualquer intervenção que exige uma prevenção para o aumento da violência, seja uma intervenção comportamental, farmacológica e/ou psicossocial. O enfermeiro tem a responsabilidade de identificar sintomas e intervir apropriadamente. Na relação terapêutica, as intervenções de enfermagem são o veículo para ampliar as interações positivas da pessoa com o ambiente, assim como promover o seu bem-estar físico e melhorar a perceção de si próprio. É fundamental intervir preventivamente e estar apto para lidar com diversos cenários de acidentes ou incidentes, sendo frequente situações de emergência em psiquiatria. O serviço de intervenção intensiva psiquiátrico é um serviço que se ocupa da psiquiatria de emergência, que requer competências específicas para lidar com quadros para as quais é frequentemente necessária a intervenção terapêutica imediata. 16 Os enfermeiros que constituem a equipe do SII devem estar preparados para qualquer intervenção de emergência, seja uma intervenção comportamental, farmacológica e/ou psicossocial. Estes profissionais devem ser autónomos nas tomadas de decisões em relação às intervenções terapêuticas. Assim, pretende-se com este estudo atingir os seguintes objetivos: Descrever as características sociodemográficas dos jovens adultos internados num serviço de intervenção intensiva psiquiátrico; Caracterizar a sintomatologia depressiva que o jovem adulto apresenta; Caracterizar as intervenções de que foram alvo por parte dos enfermeiros. A população-alvo do estudo é constituída pelos jovens adultos com sintomatologia depressiva, que entraram num serviço de intervenção intensiva psiquiátrico, de um hospital psiquiátrico, no último semestre de 2011 e o primeiro de 2012, com idades compreendidas entre os 18-30 anos. A metodologia usada é do tipo quantitativa de carácter retrospetivo, descritivo e exploratório. A recolha de dados foi feita com recurso à base de dados do SAPE (Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem) de um hospital psiquiátrico no Porto, onde o estudo decorreu. Os resultados obtidos permitem afirmar que, na maioria das situações, a sintomatologia depressiva não é identificada adequadamente, pois nem todos os sintomas descritos ao longo deste trabalho foram apurados na colheita de dados. Ou então, se são reconhecidos, não são reportados nos registos de enfermagem. Os sintomas da depressão mais prevalentes na amostra em estudo foram o humor alterado, ou seja, o humor depressivo (94,5%) e a vontade de viver diminuída (45,1%). Para por em prática as intervenções necessárias perante os quadros depressivos, é necessário identificar adequadamente os sintomas depressivos presentes e envolver o utente no seu processo de recuperação.

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Sintomatologia psiquiátrica Serviço de intervenção intensiva Jovem adulto

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