Repository logo
 
Publication

Nemo tenetur se ipsum accusare e a obrigação de sujeição a exames

datacite.subject.fosCiências Sociaispt_PT
dc.contributor.advisorValente, Manuel Monteiro Guedes
dc.contributor.advisorRamos, José Joaquim Monteiro
dc.contributor.authorMartins, Paulo Alexandre Ferreira Marques de Amaral
dc.date.accessioned2016-11-14T11:25:30Z
dc.date.available2016-11-14T11:25:30Z
dc.date.issued2015-04-24
dc.description.abstractO princípio nemo tenetur se ipsum accusare assume importância cabal no processo penal português, enquanto garantia do direito de defesa atribuída ao arguido. Trata-se de um princípio que assevera o direito à não obrigação de auto-incriminação, que não se encontra contemplado na Constituição da República Portuguesa, assim como na maioria das Leis fundamentais estrangeiras, mas cujo espírito se retira da conjugação de algumas disposições legais do Código de Processo Penal, motivo pelo qual é considerado um princípio constitucional não positivado. No âmbito da investigação criminal, deverão ser recolhidas provas, legais, com vista a serem valoradas, de modo a poder acusar ou absolver determinado arguido pela prática de um crime. Numa dessas formas de recolha de prova estão os exames. Resta perceber em que medida se pode obrigar um arguido a sujeitar-se a esse meio de obtenção de prova sem, concomitantemente, colidir com o seu direito à não auto-incriminação. Para isso, faremos uma abordagem doutrinal sobre o princípio em causa e regime legal dos exames para, seguidamente, passarmos à análise jurisprudencial, tanto nacional como estrangeira, culminando numa conclusão que permita encontrar o equilíbrio entre as duas realidades, a sujeição a exames e o nemo tenetur.pt_PT
dc.description.abstractThe principle of nemo tenetur se ipsum accusare assumes full importance on the portuguese law procedure, has a right of defense assurance attributed to the defendant. It´s about a principle that asserts the right of non mandatory self-incrimination, that does not state on the Portuguese Republican Constitution, has the majority of the foreign fundamental laws, but whose spirit withdraws from the conjugation of some Criminal Procedure Code legal dispositions, reason which is considered a constitutional non-positived principle. On the matter of Criminal Investigation, there should be recovered legal proofs, in order to be valued, so that some defendant can or cannot be accused of practicing criminal activities. One way of gathering proofs are in the exams. After that we have to understand in what way we can obligate a defendant to subject himself to that procedure of getting the proof without, simultaneously, colliding with his right of non self-incrimination. For that, we will do a doctrinal approach about the principle in question and the legal exams regime so that we can pass to the jurisprudential analysis, national and foreign, culminating in a conclusion that allows us to find the balance between the two realities, the exam subjection and the nemo tenetur.pt_PT
dc.identifier.tid201277140pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/15421
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectProibição de obrigação de auto-incriminaçãopt_PT
dc.subjectArguidopt_PT
dc.subjectObrigação de sujeição a examespt_PT
dc.subjectNemo tenetur se ipsum accusarept_PT
dc.titleNemo tenetur se ipsum accusare e a obrigação de sujeição a examespt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameDissertação de Mestrado Integrado em Ciências Policiais / XXVII Curso de Formação de Oficiais de Policiapt_PT

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
Tese - versao final - 19 de abril 15.pdf
Size:
1.14 MB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.85 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: