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Consulta.1@mgf.pt: já agora doutor…

dc.contributor.authorBotas, Philippe
dc.contributor.authorSantiago, Luiz Miguel
dc.contributor.authorConstantino, Liliana
dc.contributor.authorMiranda, Paula
dc.date.accessioned2015-03-08T23:16:03Z
dc.date.available2015-03-08T23:16:03Z
dc.date.issued2012-03
dc.description.abstractEnquadramento: Os avanços tecnológicos proporcionam novas abordagens de comunicação entre o médico e o utente, que podem complementar a consulta de Medicina Geral e Familiar (MGF). Em Portugal, o correio electrónico começa a ser adoptado com maior frequência como meio de comunicação e a sua utilização é fundamentada por normas de orientação clínica. Investigadores relataram resultados positivos das abordagens cognitiva comportamental e educacional via internet, em indivíduos com depressão. Descrição do caso: Mulher de 28 anos, auxiliar de acção médica, com poucas consultas na unidade de saúde, pertencente a uma família monoparental, de classe média. Em Abril/2011, vem a consulta aberta solicitar preenchimento de declaração para efeitos de ingresso no ensino superior. Em entrevista oportunista, revelou um humor deprimido, acompanhado de labilidade emocional, baixa auto-estima, desânimo em relação ao futuro e baixa tolerância ao stress e ao fracasso. A separação conjugal há dois anos, durante a gravidez, destacou-se como situação de crise que motivou o desajuste actual. A avaliação pela psicofigura de Mitchell evidenciou a dependência emocional da utente, que se centra em expectativas do ex-companheiro regressar, e denunciou um fraco suporte familiar, dominado por uma relação conflituosa com a mãe. A avaliação pela escala de readaptação social de Holmes e Rahe somou um valor de 201. Quanto ao plano terapêutico, a paciente rejeitou a opção farmacológica. Foi-lhe proposto comunicar com o seu médico de família por correio electrónico, que aceitou. Ao longo desta comunicação, desenvolveu-se um processo de introspecção orientado, com resolução progressiva dos sintomas depressivos em 4 meses. Discussão: O caso descrito ilustra a utilidade atribuída ao correio electrónico na perspectiva de capacitar a utente e permitir um investimento sustentável por parte do médico, sem necessidade de optar pela “medicamentalização”, logo na primeira abordagem. Mais do que rotular com um diagnóstico, procurou-se ajudar a utente a compreender os seus sentimentos, a desenvolver estratégias de coping e a delinear objectivos concretos. Muitas vezes o tempo de consulta em MGF não é compatível com as necessidades do utente. Este relato de caso é um exemplo prático da utilidade do correio electrónico como um meio de comunicação complementar, em particular num caso seleccionado de utente com perturbação depressiva.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/8003
dc.language.isoporpor
dc.subjectComunicaçãopor
dc.subjectCorreio eletrónicopor
dc.subjectMedicina Geral e Familiarpor
dc.titleConsulta.1@mgf.pt: já agora doutor…por
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceVilamoura, Portugalpor
oaire.citation.title29º Encontro Nacional de MGFpor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typeconferenceObjectpor

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