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Abstract(s)
A Captação de Investimento Direto Estrangeiro para Angola: Internacionalização em tempos de Crise, é o título deste estudo. E esta tese tem como foco, as Motivações, Oportunidades, Barreiras e Riscos, associados ao investimento direto estrangeiro no sector turístico angolano.
A escolha do título e do tema, surgiu da necessidade de compreender melhor como é que o Investimento Direto Estrangeiro, pode ser usado para dinamizar a economia não só do país recetor, como do emissor, ou seja, do país investidor.
Reconhece-se que por mais desenvolvido que um país seja, nenhum é por si só, autossuficiente. Em menor ou maior grau, um precisará sempre do outro, fundamentalmente se o que mais precisa (embora a crise), ainda assim, tenha o que oferecer.
Este tema, é de grande importância para mim, como estudante do curso de Estratégia de Investimento e Internacionalização, porque permite ter um olhar mais clínico para as questões ligadas à internacionalização de empresas.
É essencial realçar também, que o foco do estudo esteve em volta do sector turístico angolano.
Deste modo, saber quais são as motivações, oportunidades, riscos e barreiras que os países se deparam diante da possibilidade de investir no sector turístico angolano é interessante e fulcral para compreender o comportamento tanto de Angola (em termos de acordos, estratégias e políticas adotadas), tanto dos possíveis países investidores.
Para a elaboração deste trabalho, foi usada a metodologia mista, que combina os pontos fortes dos métodos qualitativos e quantitativos.
Quanto ao método qualitativo, foi elaborado um questionário, que serviu de base para uma entrevista, cujo os entrevistados foram representantes do Ministério do Turismo, Cultura e Ambiente de Angola e representantes da AIPEX (Agência de Investimento e Promoção das Exportações de Angola). Entrevista rica, pois foi-nos possível colher dados fundamentais para o desenvolvimento deste estudo.
Foi possível também, obter dados através de relatórios tanto disponibilizados pelo Ministério do Turismo, como pela AIPEX e por instituições mundiais como ONU, Banco Mundial, WORLD TOURIS, e diferentes pesquisas bibliográficas.
IV
Quanto ao método quantitativo, foi realizado um inquérito online, no Google Docs, onde foi possível colher dados estatísticos para fundamentar a parte prática do estudo.
Após toda a investigação, foi-nos possível concluir que Angola é de facto um país que atrai o olhar de potenciais investidores estrangeiros, precisamente na área do Turismo. Angola possui 18 províncias/cidades e muitas delas (em termos de prioridade), servem de aposta do governo para atração do investimento estrangeiro.
Possuímos uma fauna e flora bastante atrativa, belas paisagens, um território vasto e pode ser melhor explorado.
Contudo, reconhece-se que Angola também possui algumas fragilidades, em termos de burocracia (documentos), corrupção, volatilidade procura de mercado, infraestrutura e serviços públicos debilitados, custo de inputs elevados… Ou seja, possui fatores que podem ser melhorados.
O lado positivo, é que o governo Angolano, está empenhado em implementar políticas que alavanquem o setor turístico nacional, que certamente contribuirá e muito para o crescimento económico do país. Projetos como o Plano Nacional de Desenvolvimento 2018-2022, é um dos que ainda está em curso e reúne várias estratégias que ainda serão implementadas com este objectivo.
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Keywords
Internacionalização IDE Crise Turismo Motivações Oportunidades Barreiras Riscos
