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Riscos psicossociais e o isolamento social: consequências e implicações no desenvolvimento da saúde e segurança no trabalho
dc.contributor.advisor | Santos, José Rebelo dos | |
dc.contributor.author | Teles, Luís Manuel dos Santos | |
dc.date.accessioned | 2023-01-09T11:58:52Z | |
dc.date.available | 2023-01-09T11:58:52Z | |
dc.date.issued | 2022-11 | |
dc.description.abstract | A forma e o tempo em que o trabalho é prestado têm sido objeto de sucessivas mutações, adaptando-se o mesmo a novas realidades e contextos. Desenvolvimentos tecnológicos, em especial nos meios de transmissão de informação, permitiram o aparecimento de novas formas de prestação de trabalho. O teletrabalho, enquanto manifestação desta nova realidade, é também o foco de desenvolvimento de riscos psicossociais, que, face às condições da prestação do mesmo, necessitam de melhor e continuada avaliação, em particular dos associados ao distanciamento social daí decorrentes, que fomentam o desenvolvimento de sentimentos de isolamento e solidão. Este estudo pretende, assim, avaliar os riscos psicossociais inerentes à prestação de trabalho em regime de teletrabalho e o seu impacto na relação com os colegas, familiares e amigos, bem como quais serão os seus efeitos na saúde física e mental do trabalhador. Para o efeito, foi efetuado um estudo de natureza quantitativa, descritiva e transversal, mediante a aplicação a uma amostra não probabilística e, portanto, de conveniência de dois questionários, no sentido de avaliar os fatores associados aos riscos psicossociais – Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ), versão portuguesa por Silva et al. (2011), e o desenvolvimento do sentimento de solidão – Escala de Solidão da University of California, Los Angeles (UCLA), adaptado para a língua portuguesa por Neto (1989). Da análise que se efetuou aos dados obtidos, após a aplicação dos questionários COPSOQ e da UCLA, verifica-se que não existirá um risco imediato para a saúde dos trabalhadores, contudo, identificou-se um nível moderado de solidão. Embora, face à dimensão da amostra e às limitações dos instrumentos de recolha de dados utilizados, não seja possível generalizar-se os resultados a outras realidades, é, no entanto, possível verificar que a prestação de trabalho em regime de teletrabalho é um fator de promoção do sentimento de solidão. | pt_PT |
dc.description.abstract | The form and time in which the work is carried out have been the object of successive mutations, adapting themselves to new realities and contexts. Technological developments, especially in the means of transmitting information, have allowed the emergence of new forms of work provision. Telework, as a manifestation of this new reality, is also the focus of development of psychosocial risks, that, given the conditions of its provision, need better and continuous evaluation, particularly those associated with the resulting social distancing, that promote the development of feelings of isolation and loneliness. This study aims to evaluate the psychosocial risks inherent to the provision of work in telework and its impact on the relationship with colleagues, family members and friends, as well as what will be its effects on the physical and mental health of the worker. For this purpose, a quantitative, descriptive and transversal study was carried out, by applying two questionnaires to a non-probabilistic and therefore convenience sample, in order to assess the factors associated with psychosocial risks - Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ), portuguese version by Silva et al. (2011), and the development of the feeling of loneliness - Loneliness Scale of the University of California, Los Angeles (UCLA), adapted for the portuguese language by Neto (1989). From the analysis carried out on the data obtained, after the application of the COPSOQ and UCLA questionnaires, it appears that there will be no immediate risk to workers' health, however, a moderately level of loneliness was identified. Although, given the size of the sample and the limitations of the data collection instruments used, it is not possible to generalize the results to other realities, it is however possible to verify that teleworking is a factor in promoting the feeling of loneliness. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 203145569 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/43063 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Riscos Psicossociais | pt_PT |
dc.subject | Teletrabalho | pt_PT |
dc.subject | Isolamento Social | pt_PT |
dc.subject | Solidão | pt_PT |
dc.subject | Psychosocial Risks | pt_PT |
dc.subject | Telework | pt_PT |
dc.subject | Social Isolation | pt_PT |
dc.subject | Loneliness | pt_PT |
dc.title | Riscos psicossociais e o isolamento social: consequências e implicações no desenvolvimento da saúde e segurança no trabalho | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.grantor | Instituto Politécnico de Setúbal | |
thesis.degree.name | Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho | pt_PT |