Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
615.65 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Este estudo tem o intuito de perceber quais as dinâmicas de continuidade a favor da ativação dos idosos, ou seja, de que forma o papel profissional desenvolvido pelos idosos durante a sua vida ativa origina percursos de participação após a reforma. Tendo em vista a prossecução deste objetivo foi realizado um estudo empírico, com uma amostra constituída por 10 indivíduos, reformados, com idade igual ou superior a 65 anos residentes no distrito de Coimbra, que desempenhassem uma atividade ou ocupação a título voluntário ou remunerado e com caracter de continuidade (envolvimento semanal). Não obstante se ter recorrido a indicadores quantitativos para apresentação de elementos de caracterização sociodemográfica, elementos relativos à situação de reforma bem como nos resultados da Escala de Satisfação com Vida de Simões (1992) da nossa amostra, este estudo optou por uma análise de conteúdo, com base num guião construído partindo das propostas teóricas de Bukov, Mass e Lampert (2002) e da Escala de Participação Social nos Idosos de Gorjão (2011), do qual resultaram duas dimensões: as dinâmicas de preparação para a reforma e os níveis de participação na situação pós-reforma. Concluiu-se, de forma abreviada, que relativamente ao momento da reforma os idosos vivenciaram sentimentos de angústia, pressão e revolta, conversaram com amigos ou familiares para tomar a decisão de se reformarem e que procuraram através de relatos de outros reformados, perceber o que estes sentiam, havendo total desconhecimento da existência de programas de preparação para a reforma. Quanto às atividades de participação coletiva na situação pós-reforma, os idosos da nossa amostra participam em atividades físicas organizadas, passeios, festas, atividades lúdicas, atividades religiosas e atividades de convívio e socialização, bem como férias e participação em redes sociais virtuais. No que respeita a atividades de participação produtiva, conclui-se que as mesmas se agrupam em cuidados "a terceiros", atividades para estabilidade financeira e/ou realização pessoal e atividades de cariz solidário, sendo a participação política menos vivida por este grupo, registando-se apenas debates com família e amigos sobre temas políticos da atualidade. Quanto aos níveis de satisfação com a vida, a maioria (60%) está satisfeito com a sua vida e, até agora, tem conseguido as coisas importantes da vida que desejaria.
Description
Keywords
Envelhecimento Reforma Envelhecimento Ativo Participação Social