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O não-lugar e o ócio. Alterações do perfil do turista

dc.contributor.advisorAlmeida, Maria Rita Pais Ramos Abreu
dc.contributor.authorMacedo, Hugo de Jesus
dc.date.accessioned2016-12-15T00:29:16Z
dc.date.available2016-12-15T00:29:16Z
dc.date.issued2013-12-12
dc.description.abstractO comportamento humano, na sua forma física e psicológica, revela uma consciência inata para a vivência do espaço, apropriando-se deste de diversas maneiras. No presente trabalho pretende-se compreender e aprofundar o conhecimento acerca desta vivência de espaços, quer ao nível público, quer ao nível privado, consoante algumas alterações na actividade que um indivíduo esteja a operar e, em particular, nos períodos a que este dedica desfrute e ao ócio. Neste âmbito, o estudo parte da articulação entre os conceitos de tempo livre, lazer e ócio, que surgem com a inclusão do trabalho como actividade central da sociedade moderna, e confronta-os com o conceito de “não-lugar” de Marc Augé. Através da reflexão acerca do não-lugar, Marc Augé faz uma leitura sobre a antropologia dos mundos contemporâneos, que assume grande relevância nos trabalhos teóricos das disciplinas de arquitectura e publicidade, no que diz respeito às dinâmicas que ocorrem nas cidades contemporâneas, assim como nos meios que permitem que estas se comuniquem. Assim, tendo como pano de fundo a viagem realizada ao longo da região do Algarve, em Portugal e da Dalmácia, na Croácia, serão ilustrados os espaços de “não-lugar” e ócio. Em ambas as regiões o turismo continua a ser visto como uma actividade com grande potencial para desenvolver economicamente toda aquela região. No entanto, no Algarve a progressiva insistência no mesmo modelo de turismo, ao longo de varias décadas, tornou-se num crescente fracasso. E serviu de exemplo, a não seguir, para outras zonas, como é o exemplo da Dalmácia, que procurou colmatar as falhas com o intuito tirar o proveito adequado e benéfico para um desenvolvimento sustentado e enquadrado nas populações residentes. Esta ideia estava centrada no turismo de massas, que resultou num leque de “cidades de betão”, descaracterizando toda uma região que se transforma, ano após ano, num local sazonal. Por sua vez, e a par do turista, os espaços de veraneio tornam-se objectos de estudo importantes para perceber, de que forma a arquitectura influencia o fenómeno do comportamento humano.pt_PT
dc.description.abstractHuman behaviour, in its physical and psychological form, reveals an innate conscience for living the spaces, making it its own in many ways. Although, and as I pretend to deepen and understand this living of spaces, either in a public or private level, changes depending on the activity that the individual is taking part of, with special emphasis in the periods of time that he dedicates to free time, leisure and idleness. In this context, the study should start from the articulation between the concepts of free time, leisure, idleness, that appear with the inclusion of work as a central activity of modern society, and confront them with another concept, the “non-places”. Through Marc Augé´s reflection on the contemporary world’s anthropology, that gains an important relevance in the theoretic works of architecture and advertising fields, regarding the dynamics that occur in contemporary cities, as well as the means that allow for them to communicate with each other. Therefore, having as background the trip made along the Algarve region of Portugal and Dalmatia in Croatia will be illustrated spaces "non-place" and leisure. In both regions, tourism continues to be seen as an activity with great potential for economic development of the entire region. However, in the Algarve, the progressive insistence on the same model of tourism, over several decades, has become a growing failure and set an example to other areas not to follow, as is the example of Dalmatia, which sought to address gaps in order to take the appropriate and beneficial advantage for sustained development and framed in resident populations. This idea was centered on mass tourism, which resulted in a range of "concrete cities", strip featuring an entire region that becomes, year after year, a seasonal site. In turn and alongside the tourist, spaces of summering become important case-studies to realize how architecture influences the phenomenon of human behaviour.pt_PT
dc.identifier.other201203740
dc.identifier.tid201203740pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/16817
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectÓciopt_PT
dc.subjectTempo livrept_PT
dc.subjectTurismopt_PT
dc.subject"Não-lugar"pt_PT
dc.subjectArquitecturapt_PT
dc.subjectEspaço de lazerpt_PT
dc.subjectIdlenesspt_PT
dc.subjectLeisurept_PT
dc.subjectTourismpt_PT
dc.subject"Non-Place"pt_PT
dc.subjectArchitecturept_PT
dc.subjectLeisure Spacept_PT
dc.titleO não-lugar e o ócio. Alterações do perfil do turistapt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsrestrictedAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameArquitecturapt_PT

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