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Authors
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Abstract(s)
O presente estudo baseou-se no Job Demand-Control (Support) Model e no Job-Demands
and Resource Model para testar (1) o papel mediador do conflito trabalho-família (CTF)
na relação entre a quebra do contrato psicológico (CP) e o burnout e (2) o papel
moderador da mindfulness na relação de mediação. Para tal, desenvolveu-se um estudo
diário, ao longo de cinco dias consecutivos, onde participaram 67 trabalhadores
(N=67*5=335). Os resultados mostraram que a quebra do contrato psicológico
influenciava negativamente o conflito trabalho-família e este, por sua vez, apresentou
uma relação positiva com o burnout, no nível intra-individual. Os resultados mostraram
ainda que o conflito trabalho-família foi um mediador da relação entre a quebra do
contrato psicológico e o burnout, no nível intra-individual. Para além disso, os resultados
mostraram que esta relação parece ser condicional aos níveis de mindfulness, uma vez
que este revelou ser um moderador da relação de mediação anterior, no entanto não da
forma esperada, ou seja, o efeito indireto da quebra do contrato psicológico e o burnout
via conflito trabalho família mostrou ser mais forte para aqueles indivíduos com níveis
mais baixos de mindfulness (versus indivíduos mais mindful). As conclusões do presente
estudo permitem delinear estratégias preventivas (sobre a quebra do contrato psicológico)
e interventivas (para reduzir indícios de exaustão emocional) nas organizações. Para além
disso, estas conclusões abrem uma porta para estudos futuros que foquem os mecanismos
explicativos da relação entre o contrato psicológico e o desenvolvimento do burnout, bem
como a análise do papel da mindfulness nesta relação
Description
Keywords
Contrato psicológico conflito trabalho de família Burnout Mindfulness