Repository logo
 
Publication

O espaço como resultado da percepção

dc.contributor.advisorPinheiro, António Miguel Ribeiro
dc.contributor.authorde Lima, Paulo André Coelho Beça Baltazar
dc.date.accessioned2016-12-15T00:43:36Z
dc.date.available2016-12-15T00:43:36Z
dc.date.issued2013-12-16
dc.description.abstractPorque temos sensações e experiências diferentes dependendo do espaço em que estamos? É o espaço que nos transmite sensações diferentes, ou somos nós que o carregamos de tal, preenchendo com a nossa própria experiência as lacunas que a percepção instintiva nos deixa? E se assim é, de que formas podemos utilizar a arquitectura para alterar percepções, e por outro lado, utilizar conceitos subjectivos para alterar a própria natureza conceptual do espaço, conferindo-lhe algo muito mais único e pessoal do que apenas um espaço inanimado, inerte, sem intenção nem consequência. O mundo que nos rodeia é imensuravelmente mais complexo do que aquilo que as nossas ferramentas naturais nos permitem ver. A visão focada e periférica são dois distintos elementos na nossa percepção do espaço físico que nos rodeia. Os nossos olhos vêem apenas um dos vários espectros de luz, e no entanto todos construímos uma realidade plausível conjuntamente, criando uma percepção conjunta de espaços que nos permite inter-socializar correctamente em cada um deles. O homem cria estes conceitos espaciais para melhor interagir, ou para melhorar o conforto, para o controlar ou para o disponibilizar. Por exemplo, é mais confortável para uma pessoa estar numa estação de metro às duas da manhã cheia de pessoas do que apenas com um indivíduo a 20 metros de distância. Isto deve-se às zonas de conforto espaciais. E prova que o tempo também é uma característica definidora dos espaços e dos seus sentidos. Todas estas criações da mente humana para gerir melhor a sua acção no mundo que a rodeia têm pontos comuns entre uma determinada sociedade, determinados em grande parte pela comunhão da linguagem e dos códigos que partilham. No entanto, a percepção conceptual de espaços depende intrinsecamente dos olhos de quem observa, e o seu conceito é grandemente definido pela sua experiência e pela sua vivência, pela sua cultura, pela sua memória e pela sua bagagem. Se a curiosidade e a procura de conhecimento são intrínsecas à condição humana, então tudo para lá da próxima colina, ao virar da esquina ou depois da porta cria uma expectativa e uma necessidade quase biológica que o homem tem de satisfazer. E as expectativas que criamos acabam por nos dar uma pré-visão mental, uma memória que construímos com a esperança de que a realidade se lhe assemelhe, ou pelo menos que se relaciona com ela de algum modo. De certa forma é um pouco esta pré-visão que nos ajuda a preencher os buracos da “nossa” percepção.pt_PT
dc.description.abstractWhy do we have different sensations and experiences depending on the space we are in? Is it the space that gives us those different sensations, or is it us that perceive it like that, filling the gaps left by instinctive perception with our own experience? And, if that´s the case, in which ways can we use Architecture as a mean to change perceptions, and in which means can we use subjective concepts to change the whole conceptual nature of the space, granting it with something much more unique and personal than just an inanimate, inert meaningless space. The world around us is immeasurably more complex than that that our natural tools allow us to foresee. Focused and peripheral visions are two distinct elements in our physical surroundings awareness. Our eyes perceive only one of the several light specters, and yet we all build a connected plausible reality, creating a unified space perception that allows for proper inter-socialization. Man creates these spacial concepts for better interaction, better comfort, to control or to make space usable. As an example, it’s more comfortable for a person to be at a subway station at two in the morning surrounded by people than with a single individual at twenty meters distance. This is due to the special comfort zones. It also proves that time is also defining as a spacial and sensory characteristic. All of these human conceptual creations to better manage his action in the surrounding world share common ground within a certain society, determined largely by the communion of the shared languages and codes. However, conceptual perception of space is intrinsically dependent of the eyes of the observer, and its concept is widely defined by his experience and his life, his culture, his memory and his knowledge baggage. If curiosity and the search for knowledge are so bound with human condition, then everything beyond the next hill, behind the next corner or after a next door creates an expectation and an almost biological need of discover that man needs to pursue. And the expectations we create end up by giving us a mental pre-vision, a memory we built with hope that the reality resembles it, or at least relates with it in some form. In a way, this pre-vision helps us fill the “blanks” in our perception.pt_PT
dc.identifier.issn201072890
dc.identifier.other201072890
dc.identifier.tid201072890pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/16819
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectEspaçopt_PT
dc.subjectPercepçãopt_PT
dc.subjectRealidadept_PT
dc.subjectContextopt_PT
dc.subjectTempopt_PT
dc.subjectSensaçõespt_PT
dc.titleO espaço como resultado da percepçãopt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsrestrictedAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameArquitecturapt_PT

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
Dissertação Paulo Lima_final.pdf
Size:
10.84 MB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.85 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: