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Authors
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Abstract(s)
Aim: This systematic review and meta-analysis investigated the relationship between oral inflammatory load characterized by oral neutrophils (oPMns) and the presence and progression of oral diseases, highlighting periodontal diseases, such as periodontitis and gingivitis.
Materials and Methods: A comprehensive search across relevant databases was conducted to identify studies assessing the diagnostic and monitoring value of oral neutrophil counts. Both qualitative synthesis and quantitative meta-analysis were performed to evaluate associations between increased oral inflammatory markers and periodontal disease severity, as well as their potential utility in post-treatment monitoring. Odds ratios and mean differences with corresponding confidence intervals were calculated to quantify these associations.
Results: The descriptive synthesis supports a clear, and strong association between elevated oral neutrophil levels and the presence of periodontal disease, with a progressive increase observed as disease severity worsens. Specifically, with patients with periodontitis exhibited approximately three times more oral neutrophils than healthy individuals (OR= 3.03 [95% CI: 2.15-4.45]), while those with severe periodontitis showed over eight times the neutrophil count (OR= 8.24 [95% CI: 6.45-10.53]).
Conclusion: This systematic review and meta-analysis confirm a strong association between elevated oral polymorphonuclear leukocytes (oPMNs) emerge as an effective, non-invasive biomarker for diagnosing and monitoring periodontal diseases such as gingivitis and periodontitis. Simple sampling methods like oral rinses and swabs enhance clinical applicability. Standardised methodologies are needed to ensure scientific rigour and facilitate broader clinical adoption.
Objetivo: Investigar a relação entre a carga inflamatória oral, quantificada sobretudo através da presença de neutrófilos polimorfonucleares orais (oPMNs), e a presença, gravidade e progressão de patologias orais, com foco nas doenças periodontais, nomeadamente periodontite e a gengivite. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa abrangente nas bases de dados relevantes com o objetivo de identificar estudos que avaliassem o valor de diagnóstico e de monitorização da contagem de oPMNs. A análise incluiu uma síntese qualitativa e a uma meta-análise quantitativa, visando avaliar associações entre o aumento de marcadores inflamatórios orais e a gravidade das doenças periodontais, bem como o seu potencial na monotorização pós-tratamento. Razões de “odds” e diferenças médias, com intervalos de confiança, foram utilizadas para quantificar essas associações. Resultados: A síntese revelou uma associação clara entre níveis elevados de neutrófilos orais e a presença de doença periodontal, com aumento progressivo de oPMNs conforme a gravidade. Pacientes com periodontite apresentaram cerca de três vezes mais neutrófilos orais comparativamente aos saudáveis (OR= 3.03 [95% CI: 2.15-4.45]); casos severos demonstraram mais de oito vezes a essa contagem (OR= 8.24 [95% CI: 6.45-10.53]). Conclusão: Esta revisão sistemática e meta-análise confirma uma forte associação entre níveis elevados de oPMNs e doenças periodontais, evidenciando o seu potencial como biomarcador não invasivo para o diagnóstico e monitorização. Métodos simples de colheita, como bochechos orais e zaragatoas, reforçam a viabilidade clínica. A padronização metodológica é essencial para garantir rigor científico e facilitar uma aplicação clínica.
Objetivo: Investigar a relação entre a carga inflamatória oral, quantificada sobretudo através da presença de neutrófilos polimorfonucleares orais (oPMNs), e a presença, gravidade e progressão de patologias orais, com foco nas doenças periodontais, nomeadamente periodontite e a gengivite. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa abrangente nas bases de dados relevantes com o objetivo de identificar estudos que avaliassem o valor de diagnóstico e de monitorização da contagem de oPMNs. A análise incluiu uma síntese qualitativa e a uma meta-análise quantitativa, visando avaliar associações entre o aumento de marcadores inflamatórios orais e a gravidade das doenças periodontais, bem como o seu potencial na monotorização pós-tratamento. Razões de “odds” e diferenças médias, com intervalos de confiança, foram utilizadas para quantificar essas associações. Resultados: A síntese revelou uma associação clara entre níveis elevados de neutrófilos orais e a presença de doença periodontal, com aumento progressivo de oPMNs conforme a gravidade. Pacientes com periodontite apresentaram cerca de três vezes mais neutrófilos orais comparativamente aos saudáveis (OR= 3.03 [95% CI: 2.15-4.45]); casos severos demonstraram mais de oito vezes a essa contagem (OR= 8.24 [95% CI: 6.45-10.53]). Conclusão: Esta revisão sistemática e meta-análise confirma uma forte associação entre níveis elevados de oPMNs e doenças periodontais, evidenciando o seu potencial como biomarcador não invasivo para o diagnóstico e monitorização. Métodos simples de colheita, como bochechos orais e zaragatoas, reforçam a viabilidade clínica. A padronização metodológica é essencial para garantir rigor científico e facilitar uma aplicação clínica.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz
Keywords
Inflammatory load Oral polymorphonuclear leukocytes (oPMNs) Periodontitis Oral rinse
