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Abstract(s)
A extensão mundial de doenças infeciosas que provocam morbilidade e mortalidade entre a população, deve-se em boa parte aos vírus, inclusivamente ao vírus Influenza A. A sua capacidade de diversidade genética leva ao surgimento de epidemias (drift antigénico) e de pandemias (shift antigénico).
A história da humanidade vem sendo afetada com as principais pandemias provocadas pelo vírus Influenza A, nomeadamente: a “Gripe Espanhola” (H1N1) em 1918; a “Gripe Asiática” (H2N2) em 1957; “Gripe de Hong Kong” (H3N2) em 1968; a “Gripe Russa” (H1N1) em 1977; a “Gripe das Aves” (H5N1) em 1997 e por último
a “Gripe Suína” (H1N1) em 2009.
Surgindo no México, o vírus pandémico 2009 Influenza A (H1N1) resultou de um triplo reassortment, entre os segmentos de genes provenientes do vírus Influenza A: das aves Norte-americanas; dos humanos e dos suínos. A sua disseminação ocorreu em largo espetro, chegando a Portugal e consequentemente à Região Autónoma da Madeira.
A presente dissertação, descreve o que ocorreu na Arquipélago da Madeira no ano de 2009 com a disseminação do vírus pandémico 2009 Influenza A (H1N1) entre a população residente e visitante. Foram analisadas de abril a dezembro desse ano, 1687 amostras de indivíduos com suspeita de infeção pelo vírus A(H1N1)pdm09, pela técnica de RT-qPCR. No total, o vírus provocou infeção a 691 (41,0%) indivíduos
nativos e visitantes, levando à morte 10 (1,4%) residentes da região.
Description
Dissertação para obtenção do grau de mestre na Escola Superior de Saúde Egas Moniz
Keywords
Influenza A Pandemia A(H1N1)pdm09 RT-qPCR