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Abstract(s)
O artigo analisa de forma sistematizada os quatro períodos mais marcantes
da presença diplomática de Portugal na Bósnia-Herzegovina.
Em primeiro lugar, o envolvimento na região foi uma consequência
directa do exercício, por Portugal, da Presidência das Comunidades no
primeiro semestre de 1992 – visto que competia à Presidência não só a
coordenação da Conferência sobre a Jugoslávia mas também assegurar a
chefia da Missão de Monitores, duas espinhosas tarefas para uma Europa
que, recorde-se, procurava recuperar do papel menor que desempenhara
na Guerra do Golfo.
A segunda etapa corresponde à Presidência portuguesa da UEO, no primeiro
semestre de 1995, e à concomitante coordenação das três operações da organização em curso: a missão naval no Adriático em conjunto com a NATO; a
missão aduaneira e policial no Danúbio; e a missão de polícia em Mostar.
Em terceiro lugar, em consequência dos Acordos de Dayton e da participação de forças militares portuguesas na Bósnia, a abertura duma representação diplomática na região tornava-se uma necessidade indiscutível.
O último período tem a ver com a preparação da Presidência portuguesa
em 2000, sendo certo que a região dos Balcãs irá ocupar um lugar de
destaque nas prioridades do exercício da PP2000. Com a agravante de
Portugal acumular esta presidência com a da UEO
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Keywords
Relações internacionais Diplomacia Presidência CE UEO Bósnia Portugal
