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Abstract(s)
Uma das questões essenciais que tem norteado os estudos sobre o
Romanceiro diz respeito à necessidade de determinar a especificidade da sua linguagem
com o fim último de encontrar as características do seu estilo que o distingam de outros
géneros literários que circulam na voz do povo e que são transmitidos oralmente de
geração em geração.
No entanto e na sequência de um estudo mais amplo sobre romances da tradição oral
moderna portuguesa editados entre 1828 e 1960, constatámos que uma parte da
especificidade da linguagem do género romancístico lhe advém de aspectos linguísticos
contidos, entre outros, no léxico dos textos. Não obstante, temos verificado que os
estudos das singularidades linguísticas de textos romancísticos são parcos e incidem
maioritariamente sobre a variância dos tempos verbais e sobre as fórmulas enquanto
estruturas lexicalizadas.
Neste artigo, estudaremos a presença de formas adjectivais em romances da tradição
oral moderna portuguesa, procurando, por um lado, dar conta das particularidades de
ocorrência desta classe de palavras, sobretudo no que se refere às formas que ocorrem
uma única vez (formas hápax) numa versão, num romance e num grupo de romances, e,
por outro lado, procurando reflectir sobre a sua importância para a construção da
especificidade da linguagem do género romancístico.
Description
Keywords
Romanceiro Formas Hápax Adjectivos Tradição Oral Moderna Portuguesa