Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
2.39 MB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
A doença de Alzheimer tem sido alvo de grandes problemas de foro diagnóstico. O avanço progressivo no estudo de doenças neurodegenerativas permitiu que os critérios utilizados no seu diagnóstico sofressem alterações e que fossem melhorados até à atualidade. Em adição aos critérios de diagnóstico utilizados, são realizados exames complementares, com o intuito de aumentar a certeza diagnóstica. Estes exames são baseados na realização de imagens estruturais e funcionais, biomarcadores presentes no líquido cefalorraquidiano, exames laboratoriais, estudo genético e ainda realização de electroencefalograma. Um melhor conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos da doença permitirá que a sua distinção seja feita, aumentado a certeza do diagnóstico, reduzindo o número de casos diagnosticados como falsos positivos. Recentemente, o interesse da realização do diagnóstico em fases cada vez mais precoces tem sido uma prioridade na investigação de biomarcadores presentes na fisiopatologia de Alzheimer. A deteção da doença nesta fase, permitirá que a intervenção farmacológica seja feita o mais precocemente possível. Recentemente, BACE1, neurogranina e a proteína dos neurofilamentos leve demonstraram ser bastante promissores como novos biomarcadores de diagnóstico e prognóstico da doença de Alzheimer. No entanto, são necessários mais estudos, de modo a que estes biomarcadores possam ser incluídos nos critérios atualmente utilizados no diagnóstico da doença de Alzheimer.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Biomarcadores Critérios de diagnóstico Demência Doença de Alzheimer