Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
148.53 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Não somos mais do que uma memória colectiva, e quando a perdemos deixamos de pertencer a um grupo, somos postos de parte, morremos antes do nosso corpo. O Alzheimer é uma 'epidemia' da era moderna tendo, ao longo dos últimos anos, aumentado drasticamente o número de pessoas que sofre deste mal; surge então a necessidade de uma consciencialização da população em relação ao tema, numa tentativa de sensibilizar para o impacto desta doença na vida do individuo e nas pessoas que o rodeiam. A imagem é das coisas com mais poder, porque nos conforta, é o que conhecemos há mais tempo. Porque não usá-la como forma de consciencialização? Às vezes não percebemos as palavras ou só não lhes prestamos a devida atenção, da imagem não podemos fugir; ela já faz parte de nós antes de termos escolha, absorvêmo-la e passa a fazer parte da maneira como vemos as coisas. Antes das palavras, as imagens já faziam parte de nós, moldando-nos para nos tornarmos pessoa. Porque não utilizá-las para mostrar como é quando deixamos de ser? Neste ensaio visual uso e abuso da imagem, tanto estática como em movimento, para fazer com que o espectador se sinta na pele do doente, visando quebrar a distância entre o que somos e o que podermos vir a ser. Aliando o estudo da cultura visual, esta exploração da imagem, revela-se necessária, pois só com a saturação do tema se consegue tocar na consciência do espectador.
Description
Keywords
Fotografia Vídeo Cultura visual Imagem Design visual Doença de Alzheimer