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Abstract(s)
O sector dos dispositivos médicos (DM) encontra-se em constante desenvolvimento, existindo no mercado diversos produtos com diferentes complexidades, podendo ir desde simples instrumentos de diagnóstico até dispositivos indispensáveis à sobrevivência, ou que sejam o resultado de grandes avanços tecnológicos.
Os DM diferem em termos de risco inerente à sua utilização, determinado de uma maneira geral pelo grau de invasibilidade e tempo de contacto com o corpo humano, sendo por isso classificados em diferentes classes, proporcionais ao risco que apresentam. Em concordância com os medicamentos, apresentam uma finalidade médica. Porém, existe a demarcação de uma fronteira entre ambos ao diferirem no modo de acção pelo qual a finalidade é atingida.
Funcionando como importantes instrumentos de diagnóstico, monitorização e terapêutica, os DM deverão seguir um controlo rigoroso em todo o seu ciclo de vida, desde a concepção, avaliação do risco e análise do benefício/risco até à sua utilização após colocação no mercado. Nesta vigilância intervém de forma activa o Farmacêutico Hospitalar, em cooperação com os restantes intervenientes no circuito dos DM.
Neste sentido, sendo imprescindível a garantia de segurança e desempenho eficaz dos DM, torna-se imperativo que o seu constante controlo e vigilância sejam os pressupostos para a existência de um Sistema Nacional de Vigilância dos DM, onde o Farmacêutico Hospitalar, como profissional de saúde, deverá ser responsável pela supervisão dos DM, avaliando e notificando todas as não conformidades detectadas,
bem como promover o incentivo à sua notificação por parte de outros profissionais de saúde ou demais utilizadores.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Dispositivos médicos Vigilância Farmacêutico hospitalar Notificação de incidentes