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Inteligência emocional dos enfermeiros: Contributos da supervisão clínica

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A adoção de sistemas de melhoria contínua da qualidade é fundamental para a certificação das organizações de saúde. Cabe ao enfermeiro chefe, enquanto gestor, desenvolver estratégias que promovam um melhor nível de desempenho, com direta repercussão nos ganhos em saúde. Conhecer a sua equipa e as suas capacidades de inteligência emocional é essencial. Esta capacidade permite ao enfermeiro o controlo emocional para lidar com os desafios os diários dos cuidados face às necessidades dos clientes. A Supervisão Clínica em Enfermagem apresenta-se como uma estratégia que pode contribuir para o desenvolvimento pessoal, promover o pensamento crítico reflexivo, favorecer a qualidade e a segurança dos cuidados, aumentar a satisfação profissional, desenvolver competências e reduzir os níveis de ansiedade. Objetivo: Identificar contributos da Supervisão Clínica para Inteligência Emocional dos enfermeiros após implementação do Modelo de Supervisão Clínica. Método: Estudo quantitativo, de caracter descritivo correlacional e transversal, cuja questão de investigação é: Quais os contributos da implementação do Modelo de Supervisão Clínica em Enfermagem para a IE dos Enfermeiros? Resultados: Amostra constituída por 47 enfermeiros, idade média de 35,4 anos, 80,9% do género feminino com tempo médio de exercício na profissão de 12,0 anos. Apenas 27.7% têm formação em supervisão clínica, 76.6% não têm experiência anterior como supervisor e 74.5% não tem experiência como supervisado. Na fase 3, o modelo não ajustado, os dados apresentaram significância estatística para as capacidades de Inteligência Emocional na dimensão: gestão das emoções nas variáveis: idadep=0,015 e tempo de exercício na profissão p=0,011; na dimensão empatia para a variável tempo de exercício na profissãop=0,051. No modelo ajustado, os dados apresentaram significância estatística para capacidades de Inteligência Emocional na dimensão: autoconsciência para a variável género masculino p=0,057; na dimensão gestão de relacionamento em grupos, para as variáveis tempo de exercício na profissão p=0,001, aumento da idade p=0,002 e formação em Supervisão Clínica p=0,014. As três categorias que emergiram das estratégias de supervisão clínica, consideradas contributos para potenciar capacidades de Inteligência Emocional, que mais se destacaram foram: feedback, formação contínua e apoio. Síntese Conclusiva: A Inteligência Emocional dos enfermeiros mostrou melhorar após implementação do modelo de supervisão clínica, facto visível através do valor da média em todas as dimensões quando comparada a Fase 1 com a Fase 3. Apesar das dificuldades sentidas na atualidade ao nível das práticas clínicas a supervisão clínica apresenta-se como sendo uma estratégia a adotar pelos enfermeiros chefes na gestão dos serviços de saúde.

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Inteligência emocional Supervisão clínica em enfermagem

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