Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

Estudo retrospetivo da prevalência de lesões ósseas dos maxilares de uma população adulta residente em Portugal, de uma clínica universitária

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
Jessen_Iolanda_Domingos_Nobre.pdf1.5 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

Objetivos: Caracterizar a prevalência e o tipo de lesões ósseas maxilares numa subpopulação adulta residente em Portugal, avaliando a relevância e vantagem do uso rotineiro de ortopantomografias no diagnóstico das mesmas. Materiais e Métodos: Estudo retrospetivo e observacional de análise de ortopantomografias obtidas em primeiras consultas numa clínica universitária, entre 15 de dezembro de 2020 e 31 de dezembro de 2022. As ortopantomografias foram avaliadas independentemente, por 2 avaliadores para a presença de lesões ósseas maxilares caracterizando: idade; sexo dos indivíduos; localização da lesão nos sextantes; tipo de lesão e associação com patologia apical. Nas lesões com dimensão igual/superior a 3mm foram também analisados: tamanho da lesão; características dos bordos da lesão; existência de inclusões dentárias associadas a lesões e existência de reabsorção radicular, deslocamento de raízes ou de inclusões dentárias associadas. A análise estatística, efetuou-se com IBM SPSS Statistics v.29, com a aplicação de metodologias de análise estatística descritiva e inferencial (teste do qui quadrado). Resultados: A amostra (N = 4976) foi composta por 58,8% de indivíduos do sexo feminino e 41,2% do sexo masculino, com idades entre 18 e 97 anos (média de 44,4 anos). As lesões ósseas foram mais prevalentes no sexo feminino, entre os 46 e 64 anos e na mandíbula. As lesões mais comuns foram as associadas ao ápex de dentes, radiotransparentes, de tamanho intermédio (11-20mm) e com bordos regulares e bem definidos. Lesões com reabsorção radicular, deslocamento radicular e inclusões dentárias associadas à lesão foram raras. Conclusão: A prevalência de lesões ósseas dos maxilares identificadas, no grupo estudado, em ortopantomografias de rotina é baixa. São mais frequentes no sexo feminino e na região posterior da mandíbula. São na sua maioria lesões de pequenas dimensões, radiotransparentes e associadas a patologia apical. As lesões de maior dimensão são raras tal como a associação com impactação dentária. É importante avaliar se, nas primeiras consultas, o recurso rotineiro a ortopantomografias, em doentes assintomáticos, para a deteção de lesões ósseas é relevante.
Objectives: To characterize the prevalence and types of maxillary bone lesions in an adult subpopulation residing in Portugal, while assessing the relevance and advantages of routine use of orthopantomography’s in diagnosing such lesions. Materials and Methods: A retrospective and observational study analysing orthopantomography’s obtained during initial consultations at an university clinic, between December 15 of 2020 and December 31 of 2022. The radiographs were independently evaluated by two assessors for the presence of maxillary bone lesions, considering: patient age, gender, lesion location by sextant, lesion type and association with apical pathology. For lesions measuring more than 3 mm, additional parameters were examined, including lesion size, border characteristics, presence of associated dental inclusions, root resorption, root displacement, or inclusions associated with the lesion. Statistical analysis was performed using IBM SPSS Statistics v.29, applying descriptive and inferential statistical methods (Chi-square test). Results: The sample (N = 4976) included 58.8% females and 41.2% males, with ages ranging from 18 to 97 years (mean of 44,4 years). Bone lesions were more prevalent in females, particularly between the ages of 46 and 64, and most frequently located in the mandible. The most common lesions were radiolucent, intermediate-sized (11-20mm) associated with apical pathology, with regular and well-defined borders. Root resorption, root displacement, and dental inclusions associated with lesions were rare. Conclusion: The prevalence of maxillary bone lesions detected in routine panoramic radiographs within the studied group is low, with lesions more common in females and in the posterior mandible region. Most lesions were small, radiolucent, and associated with apical pathology. Larger lesions and those associated with dental impaction were rare. It is important to assess whether the routine use of orthopantomographies, in the first consultations, in asymptomatic patients, aimed at detecting jawbone lesions, is relevant.

Description

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz

Keywords

Ortopantomografia Lesões maxilares Lesões ósseas Prevalência

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue

Publisher

CC License