Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
4.58 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
No fim do século XVIII e início do século XIX com a independência das colónias
Americanas, as potências Europeias voltaram-se para as colónias Africanas, pois a sua busca por matérias-primas e recursos mantinha-se elevada. A partilha de África e os conflitos que daí surgiram foram alguns dos fatores que desencadearam a 1ª guerra mundial.
Portugal entrou oficialmente na Grande Guerra em 1916, após a declaração de
guerra Alemã devido à apreensão de 76 navios Alemães que se encontravam em portos Portugueses.
Uma das principais atuações da Marinha Portuguesa em Moçambique durante a
Grande Guerra foi a tentativa de travessia do Rio Rovuma e as ações militares decorridas na preparação dessa travessia entre o dia 20 e 29 de Maio de 1916, em que estiveram empenhados o cruzador Adamastor e a canhoneira Chaimite. A secção de Marinha comandada pelo Segundo-tenente Prestes Salgueiro auxiliou também a Coluna de Manica, na campanha de pacificação travada na região do Barué em 1917, tendo desempenhado todas as suas ações com bravura e dedicação, o que lhes valeu vários elogios do comandante da Coluna, Capitão Cardoso de Serpa.
Em Janeiro de 1918, na tentativa de uma revolução falhada, vários marinheiros são
enviados para Moçambique, decidindo-se mais tarde criar o batalhão de Marinha
expedicionário a Moçambique onde são incorporados juntamente com outros voluntários.
Este batalhão esteve em Moçambique de Agosto de 1918 a Fevereiro de 1919, tendo sido empenhada uma das suas companhias numa companhia de pacificação pelos territórios de Regone e Gilé, onde os nativos se encontravam insubmissos aos Portugueses.
Description
Keywords
Grande Guerra, Rovuma, Adamastor, Chaimite, Batalhão de Marinha expedicionário a Moçambique