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"Tenho a idade das minhas artérias ou a idade do meu olhar?" - Autoperceção da idade, do envelhecimento e imagens da velhice junto de idosos
dc.contributor.advisor | Miguel, Isabel Cerca | |
dc.contributor.author | Silva, Maria de Fátima Sousa da | |
dc.date.accessioned | 2019-06-19T11:33:26Z | |
dc.date.available | 2019-06-19T11:33:26Z | |
dc.date.issued | 2014-07-22 | |
dc.description.abstract | Este estudo pretende analisar a perceção da idade e do envelhecimento, imagens da velhice e do envelhecimento entre pessoas com idades superiores a 65 anos e inseridas na comunidade. Neste sentido, com a presente investigação pretende-se alcançar os seguintes objetivos específicos: Caracterizar o perfil pessoal do idoso; Caracterizar a autoperceção da idade; Caracterizar as perceções do envelhecimento; Caracterizar as imagens do envelhecimento e velhice; Contrastar a autoperceção da idade, as perceções do envelhecimento e as imagens do envelhecimento e velhice com características sociodemográficas dos inquiridos; Averiguar a relação entre a autoperceção da idade e as perceções do envelhecimento ee imagens do envelhecimento e velhice de pessoas com idades superiores a 65 anos e inseridas na comunidade. Trata-se de um estudo tipo descritivo e exploratório, de caráter transversal, recorrendo-se a estatísticas descritivas, inferenciais e correlacionais. Participaram neste estudo 50 mulheres e 50 homens, com idades compreendias entre os 65 e os 93 anos. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário sociodemográfico; Questionário de autoperceção da Idade, baseado em estudo de vários autores nomeadamente, Baral, Stern, e Gold (1988), Barak e Shiffman (1981), Kaustenbaum, et al., (1972), Laureanu e Hubley (2009)e Markides e Boldt (1983); Questionário da Perceção de Envelhecimento (QPE) Barker, Hickey e Conroy (2007); Escala ImAge (Cerqueira, 2010). Os resultados sugerem que a maioria dos inquiridos (66%) não se categoriza como velhos, mas como fazendo parte da meia-idade, que ambos os géneros sentem uma idade inferior à idade cronológica, demonstrando, desta forma, que têm uma idade subjetiva jovem. Os inquiridos desejam ser e pensam que as outras pessoas também desejam ser, muito mais novos do que a sua idade real. Para os participantes, a velhice começa a partir dos 72 e gostariam de viver até aos 91 anos. Pode observar-se que a Duração crónica evidência uma média de 16.47; Duração cíclica com média de 14.65; Representação emocional com média de 14.17; Consequências positivas com média de 10.99; Consequências negativas com média de 17.42; Controlo positivo com uma média de 18.79; Controlo negativo com uma média de 10.47. Globalmente, os idosos apresentam uma Perspetiva sobre o envelhecimento positiva (102.96). Os resultados da subescala "Identidade", com média de 98.86, sugerem crenças associadas à experiência de mudanças na saúde, relacionadas com o envelhecimento. Quanto à imagem da velhice e envelhecimento, o fator Incompetência relacional e cognitiva evidencia uma média de 24.53, discordam com os itens (2.1); o fator Dependência física e emocional com média de 21.51, tendem para o "não concordo nem discordo" (3.0); e a média do fator Maturidade relacional e cognitiva é de 20.79, tendem para o "concordo" (3.4). Globalmente, os idosos apresentam Imagens positivas para a Velhice (66.83). São imagens moderadas, implícitas de natureza negativa, multidimensionais e complexas, porque englobam conteúdos diversos: afetivos (afetividade); sociais (antiquado); cognitivos (maturidade); físicos (dependência e atividade). São inconsistentes e ambivalentes (coexistem dimensões negativas e positivas). A escolaridade e a perceção subjetiva da saúde não são fatores influenciadores na autoperceção da idade. A perceção de envelhecimento não é influenciada pelo nível de escolaridade, embora a perceção do estado de saúde influencie a perspetiva do envelhcimento. As imagens do envelhecimento e velhice não são influenciadas pela escolaridade e pela perceção de saúde dos idosos. Os inquiridos com idade sentida, ideal, pessoal e genérica elevada revelam uma perceção do envelhecimento negativa e os idosos com idade ideal pessoal elevada revelam uma perceção e envelhecimento positiva em relação às representações emocionais negativas inerentes ao envelhecimento. Os idosos com idade sentida mais elevada revelam mais imagens (Dependência física e emocional e antiquado) negativas do envelhecimento e velhice, e os que apresentam uma idade pessoal mais elevada revelam menos estas imagens. Os inquiridos com um idade sentida mais elevada mostram menos imagens (Maturidade relacional e cognitiva) positivas do envelhecimento e da velhice. Os inquiridos que apresentam imagens mais negativas da velhice e envelhecimento mostram uma perceção do processo do envelhecimento menos positiva | pt_PT |
dc.identifier.tid | 201000989 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/28930 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Autoperceção da Idade | pt_PT |
dc.subject | Perceção de Envelhecimento | pt_PT |
dc.subject | Imagens do Envelhecimento | pt_PT |
dc.subject | Velhice | pt_PT |
dc.title | "Tenho a idade das minhas artérias ou a idade do meu olhar?" - Autoperceção da idade, do envelhecimento e imagens da velhice junto de idosos | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Mestrado em Gerontologia Social | pt_PT |
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