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China 2049

dc.contributor.authorGaspar, Carlos
dc.contributor.authorCosta, Cátia Miriam
dc.contributor.authorCardoso, Diogo
dc.contributor.authorSilva, Jorge Tavares da
dc.contributor.authorTomé, Luis
dc.contributor.authorRato, Vasco
dc.contributor.authorRios, Xulio
dc.date.accessioned2024-05-08T11:49:10Z
dc.date.available2024-05-08T11:49:10Z
dc.date.issued2023-12
dc.description.abstractAs relações formais da China com a Europa comunitária tiveram início em 1975, ainda antes da “abertura ao mundo” encetada por Deng Xiaoping. Dessa aproximação estratégica viriam a resultar intensas ligações, sobretudo comerciais, beneficiando as duas partes. Ao longo ciclo de convergência política, económica e diplomática nas relações sino-europeias sucedeu uma União Europeia (UE) mais crítica da China. A competição económica entrou numa fase mais intensa e o défice comercial da UE com a China agudizou-se. O PIB chinês ultrapassou o da UE. A Comissão Europeia passa a considerar a China um parceiro negocial, um competidor estratégico e um “rival sistémico”. Uma potência revisionista que defende uma ordem mundial alternativa. Às restrições nas exportações de tecnologia de ponta para a China, a UE acopla o “de-risking”. O ciclo de divergência entre a Europa e a China provavelmente vai continuar.pt_PT
dc.description.abstractA China tem vindo a tornar-se um ator global, paulatinamente, mais relevante na Ordem Internacional. Ao longo das últimas décadas desenvolveu uma estratégia geoeconómica que lhe permitiu crescer e desenvolver internamente, mas também projetar a sua economia externamente, tendo elevado ao expoente máximo a preocupação de proteger de ameaças externas esse processo. Acrescenta a este feito económico, a capacidade de implementar diversas organizações internacionais, com carácter de diálogo permanente, como os fóruns regionais ou a Organização de Cooperação de Xangai, que lhe permitiram alavancar a sua projeção política. A competição económica em curso entre a potência hegemónica, os Estados Unidos da América, e a China, levanta a questão: como poderá a China, através do desenvolvimento de uma estratégia geoeconómica afirmar-se enquanto poder global e desafiar a Ordem Internacional atual? Este artigo pretende dar resposta a esta pergunta, problematizando o conceito de geoeconomia e analisando o percurso da China nos últimos anos, através do diálogo entre diversos autores.pt_PT
dc.description.abstractO Programa Espacial da República Popular da China surgiu em 1956, com o estabelecimento da Comissão da Indústria de Aviação, que tinha como principal objetivo monitorizar e fazer a gestão do setor de aviação e indústria espacial chinesa. Atualmente, a China é um importante ator na corrida espacial, com diversos projetos ambiciosos em desenvolvimento, demonstrando as suas capacidades como Estado preponderante nas questões espaciais. No entanto, a crescente presença do país no Espaço também tem suscitado preocupações entre outros Estados, particularmente no que diz respeito às suas implicações militares e estratégicas, podendo conduzir a uma maior competição e tensão entre diferentes Estados no plano terrestre e espacial. Através de uma análise da teorização geopolítica sobre o Espaço, este artigo pretende identificar as implicações do Programa Espacial Chinês e da Space Silk Road. Concluindo-se que ambos têm implicações geopolíticas, económicas, de segurança, estratégicas, políticas, diplomáticas e tecnológicas.pt_PT
dc.description.abstractXi Jinping trouxe para a governação chinesa uma revitalização das antigas lideranças fortes, centrada em redor de uma só pessoa, baseadas na exaltação das virtudes nacionais e numa projeção externa assertiva. Esta atitude política no espaço internacional tem entrado em rota de colisão com a ordem internacional tradicional liderada pelos Estados Unidos e com o quadro de interesses instalados. Aos poucos, o mundo vai-se fraturando entre dois espaços contraditórios de um grupo de democracias liberais com um centro político tácito em Washington e outro de um grupo de países autocráticos ou em alinhamento político com Pequim. Esta distribuição bipolar de poder, através de uma leitura marcadamente realista, promete uma confrontação direta entre os dois principais atores. O presente artigo procura avaliar as novas linhas de orientação da política externa chinesa, os grandes desafios e os fatores de cooperação e conflito no quadro regional e global da atualidade.pt_PT
dc.description.abstractEste artigo tem por objetivos descortinar de que forma a China vem promovendo uma ordem internacional alternativa à ordem liberal, entender as propostas e ideias chinesas, e analisar os impactos resultantes disso na ordem mundial existente. O argumento central é que a “ordem com características chinesas” tem muitas contradições e a sua promoção por Pequim tem resultado em mais desordem e num mundo mais seguro para as autocracias. O texto divide-se em três partes. Na primeira, apresentam-se as ambições da China ressurgente e a tentativa de criar uma ordem sino-cêntrica, incluindo a visão inscrita na Comunidade Global de Futuro Partilhado e nas Iniciativas Faixa e Rota, de Desenvolvimento Global, de Segurança Global e de Civilização Global. A segunda perscruta os sucessos, as insuficiências e as contradições entre o discurso e as ações da República Popular da China (RPC) na contestação da ordem liberal e promoção de um novo modelo de governação global. E na terceira discutimos os elementos constitutivos da “ordem com características chinesas” e os seus impactos na ordem mundial.pt_PT
dc.description.abstractAs relações sino-americanas passaram a ser encaradas a partir do prisma da segurança nacional. Na visão de Washington, a ascensão geopolítica da China como uma “potência revisionista” exige uma resposta estratégica, apoiada num consenso bipartidário. Previsivelmente, Pequim rejeita tal entendimento geopolítico. Mas enquanto Trump não se mostrava particularmente interessado na dimensão cooperativa da relação bilateral, Biden salienta-a. Em todo o caso, a Casa Branca não tem conseguido estabilizar o relacionamento com uma China determinada a contestar a hegemonia americana e a reestruturar a ordem liberal.pt_PT
dc.description.abstractTaiwan é um foco crítico na geopolítica do século XXI. O aumento das tensões estratégicas entre a China e os EUA, a insistência de Pequim em acelerar a reunificação e a ascensão do independentismo na ilha determinam um grave triângulo de instabilidade. Após a eclosão da guerra na Ucrânia, existe a preocupação com a possibilidade de um conflito armado na Ásia que teria potencial suficiente para alterar a hegemonia regional e global. O resultado das eleições legislativas e presidenciais que terão lugar no próximo mês de janeiro de 2024 na ilha poderá acentuar os riscos ou, pelo contrário, abrir esperanças de moderação nas perspetivas. De uma forma ou de outra, o fim do statu quo está em jogo e entrou na fase de contagem regressiva.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.doi10.47906/ND2023.166.01pt_PT
dc.identifier.issn0870-757X
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/50793
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
dc.publisherInstituto da Defesa Nacionalpt_PT
dc.relation.ispartofseriesNação e Defesa;166
dc.relation.publisherversionhttps://www.idn.gov.pt/pt/publicacoes/nacao/Documents/NeD166/Nac%cc%a7a%cc%83o%20e%20Defesa_166_versaofinal.pdfpt_PT
dc.subjectXi Jinping, 1953-pt_PT
dc.subjectBiden Jr., Joseph R., 1942-pt_PT
dc.subjectUnião Europeia (a partir de 1993)pt_PT
dc.subjectRelações internacionaispt_PT
dc.subjectOrdem internacionalpt_PT
dc.subjectSegurança internacionalpt_PT
dc.subjectSegurança regionalpt_PT
dc.subjectSegurança nacionalpt_PT
dc.subjectPolítica externapt_PT
dc.subjectGeopolíticapt_PT
dc.subjectGeoeconomiapt_PT
dc.subjectPolítica espacialpt_PT
dc.subjectEspaçopt_PT
dc.subjectPoderpt_PT
dc.subjectAutocraciapt_PT
dc.subjectLiberalismopt_PT
dc.subjectChinapt_PT
dc.subjectEUApt_PT
dc.subjectTaiwanpt_PT
dc.titleChina 2049pt_PT
dc.title.alternativeConvergência e divergência nas relações sino-europeiaspt_PT
dc.title.alternativeChina : o encontro entre a geografia, a economia e a segurançapt_PT
dc.title.alternativeGeopolítica e poder espacial : riscos e implicações do Programa Espacial da República Popular da China e da Space Silk Roadpt_PT
dc.title.alternativeA era de governação de Xi Jinping e os impactos na segurança regional e internacionalpt_PT
dc.title.alternative(Des)ordem mundial “com características chinesas” – um mundo seguro para a autocraciapt_PT
dc.title.alternativeA relação impossível : a América de Biden e a China de Xipt_PT
dc.title.alternativeTaiwan e a rutura progressiva do Statu Quopt_PT
dc.typebook
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt_PT
oaire.citation.titleNação e Defesapt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typebookpt_PT

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