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Esta dissertação apresenta um quadro metodológico de estudo das gravuras rupestres do Vale do Ocreza, que pertence ao Complexo de Arte Rupestre do Tejo de Portugal. Actualmente é a única área em todo o complexo com representações paleolíticas de animais confirmadas. Tenta-se uma aproximação cronológica de um painel recentemente descoberto, ao mesmo tempo que se faz uma revisão de um outro painel com uma única figura, previamente encontrada na mesma área, a fim de averiguar possíveis relações entre os dois painéis. Como resultado da ausência de datações diretass, o método de datação que é usado inevitavelmente é o da comparação estilística. Foram procurados paralelos estilísticos nos principais locais com arte rupestre do Paleolítica Superior da Península Ibérica, com foco no seu setor ocidental. Em paralelo, é discutido o caso da sincronia entre as figuras. Dados preliminares apontam a favor de uma cronologia paleolítica (Gravetense-Solutreinse). Com exceção das questões de datação, outra questão parece ser a identificação da espécie. Relativamente ao novo painel, na ausência de características para a identificação das espécies, é realizada uma análise morfológica para informar sobre os possíveis animais representados. Finalmente, o contexto cultural dos grupos culturais associados ao Paleolítico Superior do ocidente da Península Ibérica e a utilização de rochas metamórficas para a criação de arte rupestre são brevemente examinados para compreender melhor o contexto geral e o comportamento dos artistas pré-históricos.
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Keywords
Arte rupestre Gravuras Paleolítico Superior Rio Tejo.