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A palavra “tecnologia” encontra-se hoje com a mesma difusão de outrora das palavras “democracia e liberdade”. O homem atual não se pode desligar destes significados e significantes tão próximos, embora ainda com uma certa dose de utopia na sua realização. As tecnologias têm tido um crescimento que ultrapassa o que o senso comum a denomina, ou seja, “as máquinas”, e mais simplesmente “os computadores”. Estas tecnologias já ultrapassaram o campo do visível e das ferramentas, são também meios e métodos de intervenção na vida de todos nós.
A inclusão social e digital de alunos portadores de necessidades especiais tem sido um grande desafio para os profissionais da educação. Em busca de nos adaptarmos a esta nova realidade, desenvolvemos nossa pesquisa com alunos portadores de necessidades especiais: Trissomia 21. O objetivo da investigação é a perceção dos professores sobre a importância das TIC na aprendizagem de alunos com Trissomia 21.Neste sentido, usamos como estratégia a abordagem Construcionista de ensino que se apropria das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), como ferramentas potencializadoras de suas habilidades. No decorrer da pesquisa, verificamos que o computador cria possibilidades iguais a todas as pessoas independentemente de suas limitações.
Salientamos que é fundamental que os professores se consciencializem do papel que podem desenvolver enquanto promotores da utilização das novas tecnologias em contexto de aula e com os alunos com NEE, não perdendo de vista o investimento na formação, na área das necessidades educativas, pois segundo Figueira (1993), é necessário que o professor esteja preparado para receber com naturalidade a criança com Trissomia 21 na escola, estimular as suas relações sociais e sua participação em atividades escolares, nos desportos, nas comemorações e em atividades de grupo e individuais. A formação do docente é concebida como um processo contínuo, contemplando uma interligação entre a formação inicial e a formação permanente, e compreendendo a formação inicial como uma “primeira fase de um longo e diferenciado processo de desenvolvimento profissional”. (GARCIA, 1999, p. 27). Assim, a formação inicial não deve fornecer “produtos acabados”, mas deve possibilitar o “aprender a aprender com a experiência” (CANÁRIO, 2001, p.1).
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É fundamental explorar cada vez mais, o mundo das TIC para benefício de todos, em especial de crianças com NEE. Neste sentido corroboramos a seguinte afirmação: “… o computador tende a ser entendido como a voz, o ouvido, o movimento que a deficiência subtraiu. “O Admirável Mundo Novo” da Informática está cheio de fantásticas promessas” (Rodrigues et al., 1991:112).
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Necessidades educativas especiais Síndroma de Down Tecnologia da informação Aprendizagem