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Abstract(s)
Introdução: A teoria de integração sensorial inclui a aplicação de instrumentos padronizados para detetar alterações no processamento sensorial e contribuir para a intervenção. Objetivo: Contribuiu para a validade discriminativa da versão portuguesa do “Perfil Sensorial 2 – A criança dos 3 anos aos 14 anos e 11 meses”, em crianças típicas e com PHDA, entre os 6 e os 12 anos.
Métodos: Utilizou-se o “Perfil Sensorial 2 – A criança dos 3 anos aos 14 anos e 11 meses” e um questionário sociodemográfico para garantir critérios de inclusão. A amostra dividiu-se em dois grupos. O grupo de crianças típicas incluiu 58 participantes e o de crianças com PHDA 31 participantes. Na análise estatística foi usado o teste paramétrico t de student para amostras independentes para comparar pontuações brutas; a normalidade foi testada com o teste de Shapiro e a existência de desvios severos à normalidade com os valores de Skewness e valores de Curtose.
Os resultados do t de student foram acompanhados pelo D de Cohen. Comparou-se os grupos nos
resultados categorizados do instrumento através da análise de frequências. Resultados: Verificam-se diferenças significativas em praticamente todos os itens. Na “Atenção Associada ao Processamento Sensorial”, “Conduta Associada ao Processamento Sensorial” e “Processamento do Movimento” verificaram-se maiores magnitudes de efeito. Conclusão: O instrumento discrimina diferenças entre os grupos tornando-se relevante para a prática do Terapeuta Ocupacional. Para estudos futuros sugere-se uma amostra com maior representatividade geográfica, maior abrangência de idades, inclusão de crianças com PHDA com e sem intervenção farmacológica, maior controlo do número de crianças de cada sexo, exclusão de crianças típicas que beneficiem de intervenção terapêutica e inclusão de outras Perturbações do Neurodesenvolvimento, tal como no estudo original.
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Keywords
Integração sensorial Perturbação de hiperatividade e défice de atenção Avaliação Validade discriminativa